Brasil, 20 de outubro de 2025
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Mercado revisa para baixo previsão da inflação e projeta queda da Selic

Expectativa de inflação para 2024 caiu de 4,72% para 4,70%, enquanto projeções de crescimento do PIB permanecem próximas a 2,17%

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, foi ajustada de 4,72% para 4,70% neste ano, segundo o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (20). As estimativas para 2026 também mostraram queda, de 4,28% para 4,27%, enquanto as projeções para 2027 e 2028 permanecem em 3,83% e 3,6%, respectivamente.

Inflação acima do limite da meta oficial

Apesar da redução, a estimativa para 2024 ainda está acima do teto da meta de inflação, que é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, limitando-se entre 1,5% e 4,5%. Após uma queda em agosto, a inflação oficial subiu 0,48% em setembro, influenciada pelo aumento na conta de luz, acumulando 5,17% em 12 meses, segundo o IBGE.

Juros e política monetária

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central utiliza como principal ferramenta a taxa básica de juros, a Selic, que permanece em 15% ao ano, mantida na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A decisão considerou a instabilidade do cenário externo e a moderação no crescimento da economia interna, que também sustentam a manutenção da taxa, cujo objetivo é garantir o controle inflacionário.

Segundo a previsão dos analistas, a Selic deve encerrar 2025 nos mesmos 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é de queda para 12,25%, reduzindo-se ainda mais para 10,5% em 2027 e 10% em 2028. Uma taxa de juros mais elevada busca conter a demanda aquecida, encarecendo o crédito e estimulando a poupança, embora possa dificultar a expansão econômica. Por outro lado, juros mais baixos tendem a baratear o crédito, incentivando consumo e produção.

Perspectivas econômicas e câmbio

As estimativas para o crescimento do PIB também tiveram leves melhorias, passando de 2,16% para 2,17% neste ano. Para 2026, a previsão é de expansão de 1,8%, enquanto para 2027 e 2028 os analistas estimam aumentos de 1,82% e 2%. Em 2024, a economia brasileira registrou alta de 3,4%, o que representa o quarto ano consecutivo de crescimento, sendo o maior desde 2021, quando o PIB subiu 4,8%.

Quanto ao câmbio, a expectativa é de que o dólar encerre 2024 cotado a R$ 5,45, subindo ligeiramente para R$ 5,50 no final de 2026, refletindo a dinâmica do mercado e as perspectivas de estabilidade econômica.

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