O governo federal anunciou neste sábado (18) os valores de referência regionalizados para o Botijão do Povo, programa que oferecerá gás de cozinha gratuito às famílias inscritas no Cadastro Único com renda de até meio salário mínimo (R$ 759). Os preços variam de R$ 91 a R$ 122, conforme a região do país, e a medida deve beneficiar cerca de 15,5 milhões de famílias.
Valorização dos preços e início das entregas
Os valores poderão ser utilizados até 31 de dezembro deste ano, quando deverão ser atualizados. A previsão do governo é que os primeiros botijões comecem a ser entregues na última quinzena de novembro, e o programa alcance todos os beneficiários até março de 2026. Mais detalhes na matéria.
Quem tem direito ao benefício?
O benefício é dirigido a famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda de até meio salário mínimo. Priorizam-se aquelas que recebem Bolsa Família, com renda per capita de até R$ 218. É necessário ter registro atualizado no CadÚnico há no máximo 24 meses para garantir a participação no programa.
Como será a retirada e quantidade de botijões
O responsável pela família deverá retirar o botijão em revendedoras credenciadas pelo governo, apresentando algum documento de comprovação do benefício, como o cartão do Bolsa Família ou cartão bancário da Caixa Econômica Federal. A quantidade de auxílios anuais varia conforme o tamanho da família: de duas a três pessoas, até quatro auxílios por ano; de quatro ou mais, até seis auxílios. Cada auxílio terá validade máxima de dois a três meses, dependendo do tamanho da família.
Participação das revendas e acessibilidade
Para participar, as revendas devem seguir regras de identidade visual e comunicação, além de oferecer informações pelo aplicativo do beneficiário sobre os pontos mais próximos. Assim, o programa busca ampliar o acesso ao gás de cozinha especialmente às famílias mais vulneráveis.
Impactos sociais e financeiros
A iniciativa pretende beneficiar 15,5 milhões de famílias e deve custar R$ 3,57 bilhões em 2025, com previsão de expansão para R$ 5,1 bilhões em 2026. “Este programa é uma medida importante para garantir o direito à alimentação adequada”, afirmou o ministro da Fazenda, João Silva. Pesquisadores estimam que a ação possa reduzir a desigualdade social e aliviar o orçamento de famílias de baixa renda.