Brasil, 20 de outubro de 2025
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Frenesi pelo ouro atinge Nova York com preços recordes

Investidores e comerciantes aproveitam alta histórica do ouro, impulsionada pela insegurança econômica global

Na movimentada 47th Street, em Nova York, a alta do ouro tem atraído uma onda de compradores e vendedores que buscam lucrar com preços recordes. A valorização do metal, que atingiu cerca de US$ 4.267,90 a onça nesta sexta-feira (17), transformou o distrito de joalherias e metais preciosos em um verdadeiro centro de frenesi financeiro.

O novo movimento na 47th Street

Desde o início da semana, mais vendedores exibem sinais de compra de ouro e barras metálicas nas calçadas. Carros blindados chegam carregando barras de ouro, e clientes protegem suas sacolas com possíveis fortuna, num clima de crescente ansiedade. O distrito, que há quase um século é símbolo de caos e negócios em meio a joias e metais, vive um momento de grande efervescência.

Gerenciada pelos primos Eric Gozenput e Ben Tseytlin, a Bullion Exchanges tem se destacado como epicentro dessa movimentação. A loja, que funciona em um espaço compacto — “do tamanho de uma cozinha nova-iorquina” — realiza transações de barras, moedas e joias de ouro, refletindo a disparada nos preços em sua tela digital.

De joias familiares a ouro em tempo real

Jennifer Tessler, que veio ao distrito buscar joias da mãe falecida há anos, decidiu vendê-las diante da valorização. Ela trouxe uma pulseira de 77 anos e um colar de 18 quilates para avaliar e vender. Quando o especialista testou a pureza do ouro, o resultado revelou que o colar não era de ouro, mas o restante da coleção valia cerca de US$ 7.338, valor que deixou Tessler emocionada.

Enquanto isso, muitos clientes aguardam na fila, carregando sacolas de compras e objetos de valor. Alguns procuram presentes de ouro para o Diwali, outros se preparam para um colapso econômico, enquanto investidores veem nas barras de ouro uma oportunidade de proteção financeira.

Lucros em tempos de incerteza econômica

O negócio de compra e venda de metais preciosos na região prospera especialmente em momentos de crise, como a pandemia, a guerra na Ucrânia e o colapso de bancos importantes. A diversidade de produtos também é grande, incluindo versões comemorativas, mini waffles dourados e peças com o logotipo “MAGA”, relacionados a Donald Trump.

Na semana passada, uma barra de ouro avaliada em quase US$ 1,5 milhão foi movimentada pelo local. A rotina da loja envolve o pesado procedimento de fundição de alianças, relíquias e joias familiares em barras, no ambiente controlado por câmeras e cercado de segurança constante.

O esforço de venda e a volatilidade dos preços

Com o ouro subindo, as tentativas de venda aumentam, apesar da volatilidade. Uma cliente tentou comprar dez barras de ouro por cheque, enquanto outras pessoas tentam revender joias falsificadas ou compram quantidades expressivas de barras metálicas.

Enquanto alguns aguardam suas operações, outros enfrentam filas e impasses. Tseytlin, um dos responsáveis pela Bullion Exchanges, comenta: “Você tem que esperar na fila, meu amigo”. A expectativa pelo momento de vender ou comprar parece não ter fim, com o ouro, literalmente, subindo cada vez mais.

Perspectivas futuras e impacto econômico

Especialistas avaliam que esse movimento reflete não só a busca por proteção em tempos de incerteza global, mas também uma tendência de valorização do ouro como ativo financeiro. O mercado continuará atento às variações nos preços internacionais, enquanto consumidores e investidores aproveitam a oportunidade.

Segundo fontes externas, o crescimento do interesse por metais preciosos indica uma preocupação crescente com a estabilidade econômica mundia, reforçando o papel do ouro como reserva de valor em momentos turbulentos. A loja planeja ampliar suas operações nos próximos meses para atender à demanda crescente.

Para entender mais sobre essa tendência, acesse a reportagem completa no site do Globo.

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