Brasil, 20 de outubro de 2025
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EUA incluem México e Costa Rica na candidatura para a Copa do Mundo Feminina de 2031

Os EUA formaram uma aliança com México e Costa Rica para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2031, buscando criar um evento sem precedentes no futebol feminino.

Na última segunda-feira, os Estados Unidos anunciaram um importante passo rumo à realização da Copa do Mundo Feminina de 2031. A candidatura, que já contava com o apoio da Confederação Norte-Americana de Futebol (Concacaf), agora se estendeu ao México e à Costa Rica, unindo esforços para sediar o torneio pela primeira vez. A proposta, que será a única apresentada à FIFA, demandará a aprovação formal do Congresso da entidade no dia 30 de abril de 2026, em Vancouver.

Perspectiva de um evento histórico

O anúncio foi feito por Cindy Parlow Cone, presidente da US Soccer, que expressou orgulho em liderar essa candidatura junto aos parceiros da Concacaf. Em suas palavras, “juntos, temos uma oportunidade extraordinária de organizar a maior e mais impactante Copa do Mundo Feminina da história”. Esta colaboração marca um passo significativo para ampliar a presença do futebol feminino na América do Norte.

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, já havia revelado anteriormente que os Estados Unidos eram a única candidatura para o torneio. Ele mencionou a possibilidade de cooperação com outros membros da Concacaf, e agora essa parceria se concretizou com a inclusão do México e da Costa Rica, refletindo um movimento conjunto para fortalecer a proposta.

O maior evento esportivo feminino

Os Estados Unidos possuem uma rica história no futebol feminino, tendo sediado o torneio em 1999 e 2003. Além disso, o país é considerado uma potência nesta modalidade, com a seleção feminina detendo quatro títulos mundiais. Isso, sem dúvida, fornece uma base sólida para o sucesso da candidatura conjunta para 2031, um torneio que será expandido para incluir 48 seleções, um marco significativo na história do evento.

Em relação ao papel do México e da Costa Rica, ambos os países têm expectativas elevadas. A Costa Rica, que já organizou a Copa do Mundo Sub-17 de 2014 e a Copa do Mundo Sub-20 de 2022, agora se prepara para acolher o torneio principal pela primeira vez. O presidente da Federação Costarriquenha de Futebol, Osael Maroto, afirmou que a candidatura representa um passo positivo para o crescimento do futebol em seu país e expressou confiança na capacidade local para oferecer uma experiência excepcional.

Preparativos e desafios pela frente

Com a Copa do Mundo Masculina de 2026 já programada para ser realizada nos Estados Unidos e no México, a candidatura para o feminino se insere em um ciclo amplo de grandes eventos esportivos na região. Mikel Arriola, presidente da Federação Mexicana de Futebol, também ressaltou a confiança depositada pela FIFA e pela Concacaf nas federações para promover o desenvolvimento do futebol feminino. “Estamos prontos para dar caminhos a novas histórias e conquistas”, disse ele sobre a colaboração entre as nações.

O cenário para o futebol feminino está se tornando progressivamente mais promissor. Parlow Cone destacou o crescimento do interesse pelo esporte nos Estados Unidos, com ligas profissionais atraindo elevada participação de público e investidores. “O futebol feminino está em alta”, enfatizou, referindo-se também aos recordes de direitos de transmissão alcançados. A presidente da US Soccer mencionou que o interesse por partipar do evento já atraiu propostas de aproximadamente trinta cidades para sediar jogos do torneio.

Um evento inédito para o futuro do futebol feminino

Além de ser uma oportunidade emocionante para apresentar o talento desportivo das jogadoras em um palco mundial, a Copa do Mundo Feminina de 2031 está desenhada para ser um catalisador para o crescimento do futebol feminino em toda a região. Com as seleções competindo em estádios de qualidade e acompanhadas por um público ávido, o torneio tem potencial para não apenas elevar o perfil do esporte, mas para inspirar futuras gerações de atletas femininas.

Com a candidatura reafirmada e um forte espírito de colaboração entre as nações, a expectativa é que a Copa do Mundo Feminina de 2031 não apenas represente um momento de celebração e competição, mas também um passo em direção a um futuro mais inclusivo e valorizado para o futebol feminino em todo o continente.

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