Brasil, 20 de outubro de 2025
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Alcolumbre celebra licença de perfuração na Margem Equatorial do Amapá

Senador do Amapá comemora autorização do Ibama para perfuração de poço exploratório, reforçando interesses econômicos e energéticos na região

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), celebrou nesta segunda-feira a concessão da licença de operação pela Petrobras, através do Ibama, para perfuração de um poço exploratório na Margem Equatorial do Amapá. A permissão permite que a estatal busque informações geológicas na área, localizada a 500 km da foz do Rio Amazonas e a 175 km da costa, sem que haja produção de petróleo na fase atual.

Reações diversas à licença da Petrobras na região

O setor de petróleo e energia comemora a liberação, considerando-a um avanço para o desenvolvimento econômico do Brasil, especialmente do Amapá. Por outro lado, ambientalistas manifestaram preocupação, classificando a autorização como uma decisão preocupante e uma possível sabotagem à agenda da COP30, que ocorre na mesma época do anúncio.

Interesses políticos e influência de Alcolumbre

Segundo informações do jornal O Globo, a relação entre Alcolumbre e o governo Lula tem facilitado o avanço dessas ações no Congresso. O senador assumiu uma postura como fiador dos interesses do Executivo, como demonstrado na semana passada, ao adiar votações importantes, incluindo os vetos ao novo modelo de licenciamento ambiental, que poderiam representar uma derrota significativa ao governo.

Alcolumbre e o desenvolvimento da região

Alcolumbre declarou em suas redes sociais que recebia com entusiasmo a autorização do Ibama. “Essa decisão marca um passo histórico para o desenvolvimento do Brasil, especialmente para o meu estado, o Amapá, e para toda a região Norte”, afirmou. Ele destacou ainda que o país pode explorar suas riquezas naturais de forma responsável, com segurança e transparência, reforçando a importância da preservação ambiental aliada ao crescimento econômico.

Investimentos e potencial exploratório

O plano de investimentos da Petrobras para 2025-2029 reserva cerca de US$ 3 bilhões para perfurações na Margem Equatorial, incluindo o poço autorizado nesta semana. A previsão é de 15 novos poços na área, com a maior parte deles na Bacia da Foz do Amazonas. Alcolumbre também celebrou o avanço no calendário de avaliações pré-operacionais para a exploração, classificando o momento como uma vitória do estado e do Brasil.

Perspectivas futuras e impactos econômicos

A exploração nesta região pode render até 30 bilhões de barris de petróleo, intensidade que o governo estima gerar arrecadação de R$ 1 trilhão ao longo do tempo. Especialistas destacam que os resultados podem fortalecer a soberania energética brasileira, ao mesmo tempo que geram debates sobre os desafios ambientais envolvidos.

O tema permanece sob atenção, uma vez que a controvérsia entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental ajuda a definir os rumos do setor energético no Brasil. A expectativa é de que novas etapas no processo de licenciamento sejam concluídas em breve, consolidando a presença do país na produção de petróleo de águas profundas.

Para mais informações, acesse a Fonte original.

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