O início da safra de pêssegos em Jarinu (SP) trouxe surpresas este ano, com uma inversão na ordem de maturação das variedades. O tipo campai, que normalmente amadurece depois, saiu antes do Tropic Beauty, devido ao estresse causado pelo clima variável, especialmente pelas altas temperaturas.
Impacto do clima na produção de pêssegos
Segundo a engenheira agrônoma Sofia Santana Mortali, o fenômeno é resultado das variações climáticas registradas desde a floração de 2024. “As plantas estão sofrendo bastante devido ao estresse causado por essas mudanças”, afirma. As temperaturas elevadas entre maio e junho também prejudicaram o desenvolvimento dos frutos, causando diferenças de tamanho entre eles.
Consequências econômicas
Quando os pêssegos não atingem o calibre ideal, o preço de venda no mercado diminui, gerando prejuízos aos produtores. A variação de tamanho compromete a qualidade comercial da fruta e impacta diretamente a renda dos agricultores locais.
Adaptação dos produtores aos desafios climáticos
Em outra propriedade de Jarinu, o produtor Eduardo Mingotti, que há 30 anos cultiva morangos, decidiu substituir o parreiral por pêssegos devido ao clima mais quente e à dificuldade de mão de obra. Com três hectares de pomar, ele investe em adubação adequada, com potássio e cálcio, além de cuidados na irrigação. “Tem que equilibrar bem a adubação e controlar as chuvas. Nem demais, nem de menos”, explica.
Perspectivas otimistas apesar das dificuldades
Apesar dos obstáculos, Eduardo mantém o otimismo. Ele espera colher cerca de 15 toneladas por hectare e vender o quilo da fruta por aproximadamente R$ 15. “Estamos ajustando os cuidados para minimizar os efeitos do clima e garantir uma boa produção”, afirma.
Repercussões e futuras ações
A reportagem completa, exibida no programa em 19/10/2025, detalha os desafios enfrentados pelos produtores de Jarinu e as estratégias adotadas para tentar manter a produtividade e a qualidade dos pêssegos frente às mudanças climáticas.
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