Ving Rhames, Samuel L. Jackson, Michael Keaton e outros famosos receberam fortunas por papéis que, na prática, duraram poucos minutos ou cenários simples. Esses casos revelam como negociações e contratos específicos podem gerar ganhos astronômicos na indústria do cinema, mesmo sem grande esforço na tela.
Os maiores salários por aparições breves
Um dos exemplos mais expressivos é Ving Rhames, que teria recebido aproximadamente US$ 7,7 milhões por cerca de 39 segundos em Mission: Impossible – Ghost Protocol. O ator participou por apenas dois dias nas filmagens, numa cena que aparece duas horas após o início do filme. Segundo relatos, o valor foi mais uma forma de negociação do que uma questão de esforço na cena.
Outro caso de destaque é Samuel L. Jackson, que teria faturado entre US$ 2 milhões e US$ 3 milhões por participação em cenas finais dos filmes do Universo Marvel, muitas vezes com apenas alguns minutos em tela. Apesar do tempo de atuação ser mínimo, seus contratos lhe garantiram um retorno financeiro gigantesco.
Contratos de “pay-or-play” e sessões relâmpago
Michael Keaton, por exemplo, recebeu US$ 2 milhões para atuar numa envolvente participação em Batgirl, que acabou sendo cancelada e nunca chegou aos cinemas. O filme exigiu cerca de uma semana de trabalho, mas Keaton já tinha garantido sua remuneração por um contrato de pagamento garantido, conhecido como “pay-or-play”. Posteriormente, ele apareceu como Bruce Wayne em The Flash.
Já Denzel Washington recebeu US$ 20 milhões por seu envolvimento na produção de American Gangster, mesmo sem atuar na maior parte do filme. Como o projeto foi paralisado por alguns anos, o ator foi pago novamente na retomada, elevando seu total para cerca de US$ 22 milhões. No fim, o ator foi remunerado duas vezes pela mesma personagem.
Contratos milionários por poucas cenas
Nicolas Cage teria sido pago até US$ 20 milhões para o projeto Superman Lives, que acabou sendo arquivado. Como o filme nunca foi feito, esse valor representa um pagamento garantido por um contrato de “pay-or-play”. Em casos semelhantes, outros atores, como Sean Connery, também receberam valores elevados por aparições rápidas, como uma única cena de um minuto por cerca de US$ 250 mil.
Alec Guinness, conhecido por seu papel em Star Wars, embolsou aproximadamente US$ 95 milhões durante sua carreira, devido a um contrato com participações nos lucros do filme original, que ajudaram a transformar seu salário inicial em uma fortuna bilionária.
O custo de aparições curtas
Já atores de franquias como Harry Potter e Star Wars também mostram quanto é possível lucrar com pequenas participações. Tom Felton, que interpretou Draco Malfoy, faturou cerca de US$ 14 milhões ao longo das oito películas, mesmo tendo participado por somente 31 minutos no total.
Outro exemplo é Mark Hamill, que, mesmo sem falar uma única palavra, recebeu entre US$ 1 milhão e US$ 3 milhões por seu papel de Luke Skywalker em Star Wars: O Despertar da Força. Julia Roberts, por sua vez, ganhou cerca de US$ 3 milhões por poucos dias de filmagem em Valentine’s Day, além de negociar uma participação nos lucros que lhe gerou dezenas de milhões.
Fazendo dinheiro com pouco esforço
Atletas, vozes e atores de efeitos especiais também entram na lista de celebridades que faturam alto por trabalhos rápidos. Cameron Diaz, por exemplo, afirmou que sua dublagem em Shrek 2 levou apenas dois dias de trabalho, e ela recebeu US$ 10 milhões pelo serviço.
Harry Styles foi pago cerca de US$ 380 mil por uma cena de pouco mais de um minuto em Eternals, enquanto Zendaya, que também teve uma participação breve em Dune, recebeu aproximadamente US$ 300 mil por minutos de atuação, muitos dos quais apenas acompanhando o cenário sem fala.
Quem merece o que ganha?
Apesar de parecer uma injustiça, essa prática mostra que contratos e negociações bem feitos podem elevar o salário de artistas mesmo com pouca atuação. Então, quem, na sua opinião, realmente justifica tamanha remuneração? Compartilhe sua opinião nos comentários.
