Brasil, 18 de outubro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Tragédia em Brasília: estudante de 16 anos é morto durante roubo

Isaac Augusto de Brito, aluno do Colégio Militar, foi esfaqueado ao tentar recuperar o celular durante um assalto na Asa Sul.

Na noite de sexta-feira (17), o adolescente Isaac Augusto de Brito Vilhena de Moraes, de apenas 16 anos, teve sua vida tragicamente interrompida quando foi esfaqueado ao tentar recuperar seu celular, durante um roubo nas quadras 112 e 113 Sul, na Asa Sul, em Brasília. O jovem, que era aluno do 2º ano do Ensino Médio no Colégio Militar de Brasília, foi atacado enquanto jogava vôlei com amigos em uma quadra de esportes.

Contexto do crime

Segundo informações da Polícia Militar, Isaac foi abordado por um grupo de jovens que roubou seu celular. Ao se opor ao assalto e tentar recuperar o aparelho, ele foi atingido com uma faca no tórax. Um outro jovem que estava presente também teve seu celular levado, mas não sofreu ferimentos. A situação gera preocupação sobre a crescente insegurança na região e a frequente ocorrência de crimes que tem afetado os jovens.

A reação da comunidade

Após a morte de Isaac, a comunidade local e os colegas de escola se mobilizaram para prestar homenagens ao estudante. No dia seguinte ao crime, a quadra onde ocorreu o assalto amanheceu decorada com flores e mensagens como “Isaac Vive”, refletindo a dor de todos diante de uma perda tão súbita e violenta. O Colégio Militar de Brasília emitiu uma nota lamentando a morte de seu aluno e afirmando solidariedade à família e amigos, ressaltando a consternação que a tragédia causou na comunidade escolar.

Demora no socorro e investigação policial

Um aspecto que chamou a atenção foi a demora no atendimento de emergência. Testemunhas relataram que o Corpo de Bombeiros levou cerca de 30 minutos para chegar ao local, e a ambulância demorou quase uma hora após o ataque. Isaac foi socorrido em estado gravíssimo, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos.

O Corpo de Bombeiros confirmou que foi acionado às 18h56 e que a primeira viatura chegou ao local às 19h04. O transporte do estudante foi regulado às 19h31, após avaliação da Central do SAMU.

Prisões e desdobramentos da investigação

Após o crime, a Polícia Militar intensificou as operações na Asa Sul, mapeando áreas com incidência de crimes. Com o rastreamento de um dos celulares roubados, cinco adolescentes foram localizados na quadra 6 do Paranoá. Durante a abordagem, os policiais encontraram outros dois celulares descartados perto do local onde Isaac havia sido atacado. Os jovens abordados indicaram que o autor do ataque não estava com eles e forneceram informações sobre sua localização.

Com os dados obtidos, a polícia conseguiu localizar outros dois adolescentes, incluindo o suspeito de ter esfaqueado Isaac. Ambos confessaram envolvimento no crime. No total, sete juvenis foram apreendidos e levados para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA I), onde três deles foram identificados como diretamente envolvidos no roubo seguido de morte, sendo encaminhados ao Instituto de Criminalística.

Reflexões sobre a violência

Esse trágico evento levanta discussões urgentes sobre a segurança no DF e a proteção dos jovens. No contexto atual, a segurança pública e a atuação preventiva são essenciais para evitar que situações como a de Isaac se repitam. A mobilização da comunidade e a condenação da violência são passos importantes para buscar justiça e transformações sociais que promovam a paz e a segurança nas áreas urbanas.

Enquanto as investigações seguem, a dor pela perda de Isaac permanece como um lembrete sombrio da necessidade de ações concretas contra a violência juvenil e a insegurança nas cidades.

O caso de Isaac Augusto de Brito é um apelo à sociedade, às instituições e ao poder público sobre a importância de cuidar de nossos jovens e promover um ambiente mais seguro para todos.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes