Durante entrevista na CNN nesta terça-feira, o senador republicano Tim Sheehy, de Montana, demonstrou surpresa ao descobrir que a administração Trump cortou $1 bilhão de fundos destinados ao Pacific Northwest Hydrogen Hub, que inclui seu estado. Quando questionado sobre a medida, Sheehy evitou o assunto e novamente colocou a culpa pelo desfalque no shutdown do governo, promovido pelos democratas.
Falta de clareza e resistência às críticas
Ao ser perguntado se os cortes afetariam Montana, Sheehy apresentou uma lista de serviços prejudicados pelo shutdown, como controladores de tráfego aéreo e transporte de gado, salientando que votou várias vezes para reabrir o governo, sem sucesso, devido à resistência dos democratas. Quando a jornalista Kaitlan Collins informou que o secretário de Energia, Chris Wray, afirmou que o corte em fundos de energia não tinha relação com o shutdown, Sheehy ficou visivelmente desconcertado e respondeu: “Infelizmente, o governo ainda está fechado e não deveria estar assim”.
Reação nas redes sociais e contexto político
O momento virou meme nas redes sociais, com usuários zombando da reação do senador e de sua tentativa de desvincular a questão da política partidária. Sheehy, ex-militar da Marinha e novato no Senado, já tinha recebido críticas anteriormente por comparar a guerra comercial promovida pelo ex-presidente Donald Trump a uma reforma de casa, rotulando os impactos das tarifas como um “barulho de obra temporário”.
Cortes no setor de energia limpa e suas implicações
O corte de recursos foi anunciado pelo Departamento de Energia na semana passada, afetando projéteis de energia renovável na região noroeste do Pacífico, incluindo Montana. Segundo especialistas, a medida pode atrasar projetos de energia sustentável e impactar a transição ecológica na região. A decisão também ocorre em meio a debates sobre o país equilibrar crescimento econômico com compromisso ambiental.
Perspectivas futuras
Analistas avaliam que, apesar dos obstáculos atuais, o governo pode ser pressionado a reverter ou ajustar os cortes no futuro próximo, especialmente diante da fragilidade do avanço em energias limpas e da importância de Montana no cenário energético nacional. A disputa política deve continuar enquanto o Congresso debate a retomada do financiamento federal.