Brasil, 18 de outubro de 2025
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Carreta que transportava ácido sulfúrico é retirada do rio Tocantins

Carreta que levava ácido sulfúrico durante queda de ponte Juscelino Kubitschek é recuperada no rio Tocantins quase um ano após o acidente.

No último sábado, dia 18 de outubro de 2025, foi realizada a recuperação de uma carreta que transportava ácido sulfúrico, a qual estava submersa no rio Tocantins desde o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira. A tragédia aconteceu em dezembro de 2024, resultando em 14 mortes, três desaparecidos e um ferido. O acidente teve um impacto significativo, não apenas pelas vidas perdidas, mas também pela contaminação ambiental que o incidente provocou.

O desastre da ponte Juscelino Kubitschek

A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conectava os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) pela BR-226, desabou em 24 de dezembro de 2024. No momento do colapso, diversas pessoas e veículos estavam atravessando a estrutura. De acordo com relatos, três caminhões que estavam na ponte transportavam ácido sulfúrico, um material altamente perigoso que, após o acidente, começou a vazar de seus tanques, causando preocupações sobre a poluição do rio.

As imagens da operação de reflutuação da carreta capturadas pelo vereador Elias Júnior mostram o momento em que o veículo emergiu da água com a ajuda de balões especiais. Esta operação representa um esforço importante para minimizar os danos ambientais e a exposição ao ácido sulfúrico, que poderia ter consequências devastadoras para a fauna e flora aquáticas da região.

A retirada dos veículos

Além da carreta que transportava ácido, outros veículos, incluindo caminhonetes e carros de passeio, também acabaram no fundo do rio juntamente com os escombros da ponte. O processo de recuperação está sendo realizado por mergulhadores especializados com suporte de equipamentos de reflutuação. Após emergir, os veículos são retirados por guindastes, garantindo que a operação seja feita com segurança.

Condições do acidente

O colapso da ponte foi registrado às 14h50 do dia 22 de dezembro de 2024 e implicou uma ação rápida das autoridades de segurança, que imediatamente buscaram informações sobre os desaparecidos. A necessidade de um estudo técnico e um mapeamento da área para determinar o melhor método de remoção dos veículos foi crucial para garantir que as operações ocorressem sem problemas.

Em janeiro de 2025, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) confirmou que o ácido sulfúrico havia vazado dos tanques, gerando um cenário de contaminação que necessitou de ações emergenciais para evitar maiores danos. A recuperação da carreta é um passo significativo nesse processo, refletindo a importância de uma adequada gestão de crises em incidentes desse tipo.

Obras de reconstrução e futuro da ponte

Após o colapso e a remoção da estrutura antiga, as obras para a reconstrução da ponte começaram imediatamente. Até a última atualização, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) indicou que as obras estão 75% concluídas e a expectativa é de que a nova estrutura seja entregue ainda em 2025. Esta reconstrução é vista como essencial não apenas para a restabelecimento da ligação entre os municípios, mas também como um símbolo de superação e resiliência da comunidade local.

Conforme novas atualizações sobre a recuperação dos veículos e o andamento das obras, a cobertura continua a ser monitorada, com foco em garantir a segurança e a proteção ambiental na região impactada. O caso da carreta carregando ácido sulfúrico ressalta a importância de medidas de precaução em transportes de cargas perigosas e o comprometimento das autoridades em lidar com os desastres e suas consequências.

Para seguir com as atualizações e acompanhar a situação em tempo real, o público é incentivado a se inscrever em plataformas de comunicação local, como o canal do g1 TO no WhatsApp.

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