Brasil, 18 de outubro de 2025
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Ayrton Senna admitiu que dirigia mal no trânsito

Em entrevista, Senna revelou suas dificuldades ao volante em São Paulo, mesmo sendo um ícone da Fórmula 1.

Ser um especialista no automobilismo significa passar ileso no trânsito? Não para Ayrton Senna, tri-campeão mundial de Fórmula 1. Em uma entrevista ao programa Roda Viva, em 1986, o ídolo brasileiro admitiu que dirigia mal e chegou a se envolver em batidas nas ruas de São Paulo. Essa confissão fez com que muitos repensassem o estereótipo do piloto perfeito, mostrando que até os maiores talentos do volante têm suas fraquezas.

Um ícone do automobilismo e suas falhas ao volante

Na ocasião, foi perguntado a Senna se a fama de ser um mau motorista nas cidades era verdadeira, especialmente após ele se envolver em três acidentes na mesma semana no trânsito paulista. Com um sorriso tímido, ele confirmou a notícia. “As más línguas correm mesmo, né? Perdi a contas (das vezes que bateu). A gente por estar sempre guiando um automóvel acaba achando que sabe muito, e no fundo não sabe nada. Vive dando trombada por aí. Mas nunca machuquei ninguém”, contou o piloto.

Essa declaração é um reflexo da humildade de Senna. Ele, que era um dos melhores na pista, reconheceu que a habilidade em corridas não se traduzia necessariamente em destreza no trânsito urbano. O fato de que ele se envolvia em acidentes é um lembrete de que até as figuras mais célebres podem enfrentar dificuldades em circunstâncias cotidianas.

Senna também compartilhou um pouco sobre como as pessoas reagiam ao descobrirem que colidiram com o carro do famoso piloto. “Faz muito tempo que não bato carro. Na última batida que eu dei, o pessoal ainda não me conhecia. Então ficou por isso mesmo. A pessoa ficou brava porque eu bati, acharam ruim e eu tive que pagar”, revelou. Essa anedota ilustra como a fama e a habilidade no automobilismo podem não ter relevância em situações da vida real.

O auge da carreira de Senna

Em 1986, o piloto ainda defendia a equipe Lotus na Fórmula 1. O auge de Senna viria dois anos depois, quando ele se juntou à McLaren e conquistou seu primeiro campeonato mundial já em seu ano de estreia pela equipe. Entre 1988 e 1991, o brasileiro se tornaria um ícone do esporte, vencendo mais dois campeonatos e solidificando seu legado como uma das maiores lendas do automobilismo.

Os sucessos de Senna inspiraram inúmeras gerações de pilotos no Brasil e no mundo. Seu legado permanece vivo, não apenas pelos títulos que conquistou, mas também pela sua paixão pela velocidade e pelo automobilismo. A sinceridade em reconhecer suas falhas ao volante, em contraste com suas habilidades excepcionais nas pistas, fez dele uma figura ainda mais admirada e respeitada.

Fórmula 1 hoje: nova geração

O representante atual do Brasil na Fórmula 1 é Gabriel Bortoleto, um jovem talento de 21 anos que, apesar de suas dificuldades na recente classificação para a corrida sprint, promete trazer novas esperanças para o Brasil no automobilismo. Nesta semana, Bortoleto se prepara para o GP dos Estados Unidos, que ocorrerá em Austin, Texas. Ele busca não apenas acumular pontos, mas também seguir os passos de grandes ícones como Ayrton Senna.

A nova geração de pilotos brasileiros herda um legado de grandes conquistas e esperanças no esporte. A possibilidade de novos talentos surgirem para conquistar o mundo da Fórmula 1 faz com que os fãs lembrem da importância de ícones como Senna, que, mesmo com suas imperfeições, se tornaram sinônimos de paixão e superação.

Essa reflexão sobre a vida de Ayrton Senna não apenas destaca suas conquistas, mas também sua vulnerabilidade. Desde suas suaves confissões sobre a condução nas ruas de São Paulo até sua excepcional habilidade nas pistas, a jornada de Senna serve como um lembrete de que a grandeza muitas vezes vem acompanhada de realismo e autenticidade.

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