Durante o mês dedicado à história LGBTQ+, diversas celebridades têm utilizado suas plataformas para compartilhar suas experiências com a bissexualidade, reconhecendo as dificuldades e celebrando a autenticidade. Essas vozes revelam uma visão mais ampla, honesta e inclusiva sobre a diversidade sexual.
Conecções e declarações de figuras públicas sobre a bissexualidade
Anna Paquin, conhecida por seu papel em “True Blood”, postou em maio de 2021 uma foto no Instagram afirmando ser “orgulhosamente bissexual” e casada com um homem, reforçando que o amor não tem limites. “Se ele não tem problema com isso, por que alguém deveria?”, refletiu a atriz.
Lady Gaga, cujo sucesso inclui hits como “Just Dance” e “Poker Face”, usou o palco do 2019 WorldPride para falar sobre a questão da invisibilidade da bissexualidade. “Eu posso não ser considerada parte desta comunidade por alguns, mesmo que goste de meninas às vezes”, disse a artista, destacando a importância de reconhecer todas as experiências.
Jovens influentes e o reconhecimento de sua orientação sexual
Kit Connor, estrela de “Heartstopper”, assumiu sua bissexualidade em 2022 após uma discussão no Twitter, explicando que havia preferido fazer isso de uma forma diferente, mas que, no final, não se arrepende de ter sido honesto. “Foi empoderador”, afirmou em entrevista à Vogue.
Lily Singh, youtuber e influencer, publicou uma mensagem viral em 2019 afirmando ser “feminina, negra e bissexual”, encorajando outros a se aceitarem e se afirmarem, mesmo enfrentando obstáculos. “Transformei esses obstáculos em superpoderes”, declarou em um post.
Ativismo e experiências pessoais de artistas e atores
Tessa Thompson revelou em 2018, numa entrevista à Vogue, sua sexualidade fluida, afirmando que sente atração por homens e mulheres e que essa liberdade ela acredita ser inclusiva ao seu modo de viver. “Se eu trago uma mulher ou um homem para casa, não precisamos discutir”, afirmou.
Cardi B, sempre direta, falou abertamente sobre sua bissexualidade em 2021, defendendo que sua sexualidade é uma parte natural de quem ela é, mesmo estando casada com Offset na época. “Tenho muita coisa a dizer sobre minha experiência com mulheres”, disse a rapper.
Reconhecimento e orgulho na comunidade
Phoebe Bridgers, do grupo boygenius, expressou seu orgulho de ser uma mulher bissexual durante uma entrevista à British Vogue em 2023, falando sobre a importância de mostrar a diversidade dentro do universo queer. “Não tenho vergonha de quem sou”, afirmou.
Stephanie Beatriz, que interpretou uma personagem bissexual em “Brooklyn Nine-Nine”, explicou à Page Six em 2023 que manteve sua orientação em segredo por medo de prejudicar sua carreira, mas que agora está aberta e orgulhosa de compartilhar sua verdade.
Vozes jovens e o combate a estereótipos
Ronson Rubinstein, ator de “9-1-1: Lone Star”, assumiu em 2021 sua bissexualidade para ajudar jovens LGBTQ+. “Quero que as pessoas saibam que não estão sozinhas”, afirmou, destacando que sua coragem serve de inspiração.
Evan Rachel Wood, em uma entrevista de 2014, reforçou seu compromisso em ser honesta sobre sua sexualidade, mesmo enfrentando críticas. “Quero inspirar jovens a serem quem são”, afirmou, defendendo a autenticidade.
De juventude ao presente: histórias de autodescoberta
Alia Shawkat, atriz de “Brock City”, relembrou na infância sua consciência de ser bissexual, admitindo que desde cedo descobriu sua atração tanto por meninos quanto por meninas.
Billie Joe Armstrong, do Green Day, falou em 1995 que acredita que a bissexualidade é uma condição natural, questionando os tabus sociais. “É uma coisa linda”, afirmou, defendendo a liberdade de amor.
Reconhecimento na mídia e na sociedade
François Arnaud, ator de televisão, discutiu em 2020 os estigmas que ainda cercam a bissexualidade, ressaltando a necessidade de visibilidade para combater os preconceitos.
Tyler Blackburn, conhecido por “Pretty Little Liars”, falou sobre sua identificação como bissexual na mesma época, reforçando a importância de assumir sua identidade para conquistar liberdade e autenticidade.
Celebridades que fazem a diferença
Megan Fox, que sempre falou abertamente sobre sua atração por ambos os sexos, reforça a ideia de que a sexualidade é um espectro e que cada pessoa deve explorar suas preferências sem medo ou julgamento.
Lili Reinhart, de “Riverdale”, revelou em 2020 que sempre soube de sua atração por mulheres, expressando receio de julgamento por parte da mídia, mas afirmando que sua orientação é parte de quem ela é de verdade.
Essas histórias reforçam que a bissexualidade é uma experiência válida, natural e que as celebridades que a assumem ajudam a transformar percepções, inspirando milhões de pessoas ao redor do mundo a se aceitarem e a celebrarem suas identidades.
