De acordo com um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), o impacto do possível tarifazo de Donald Trump sobre o Brasil deve ser pequeno, refletindo-se em um crescimento moderado do PIB de 2,4% em 2025. O documento destaca que fatores internos e externos influenciam essa projeção, embora o país mantenha sinais de força e resistência econômica.
Principais fatores que afetam as exportações brasileiras para os EUA
O relatório aponta que os EUA representam o terceiro maior mercado de exportação do Brasil, respondendo por cerca de 12% do total, atrás da China, com 30%, e da União Europeia, com 14%. Produtos afetados por possíveis tarifas representam aproximadamente 36% das exportações brasileiras para os Estados Unidos.
Commodity e possibilidade de redirecionamento de mercado
O documento também revela que muitos desses produtos exportados aos EUA são commodities, que possuem a flexibilidade de serem redirecionados a outros mercados globais, o que pode mitigar os efeitos das tensões comerciais com Washington.
Resiliência da economia brasileira frente às incertezas globais
O relatório enfatiza que, apesar do cenário de incerteza global e de uma política monetária restritiva, a economia brasileira tem demonstrado capacidade de recuperação e adaptação. Segundo o FMI, a redução do apoio fiscal e outros fatores internos contribuíram para a projeção de crescimento moderado, porém sustentável.
Impactos potenciais e perspectivas futuras
Embora o cenário indique certa vulnerabilidade, a força do Brasil em setores-chave pesa positivamente na avaliação do FMI. O relatório destaca que a diversificação de mercados e a resistência do setor produtivo são elementos que podem ajudar o país a escapar de impactos mais severos decorrentes de medidas protecionistas globais.
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