Brasil, 17 de outubro de 2025
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Quase 1 milhão de pessoas passam fome todos os dias em SP

Estudo do IBGE revela que a fome persiste na população de São Paulo, afetando cerca de 1 milhão de moradores diariamente.

$ 70.” Essa realidade é comum entre muitos que lutam para equilibrar seus orçamentos e garantir alimentos saudáveis para si e suas famílias.

A abrangência do Armazém Solidário

Atualmente, São Paulo conta com sete unidades do Armazém Solidário, distribuídas em várias regiões da cidade: três na Zona Leste, três na Zona Norte e uma na Zona Sul. Essa distribuição busca atender o máximo possível da população que enfrenta insegurança alimentar. Cada pessoa cadastrada pode comprar até R$ 800 em mercadorias por mês, o que representa uma significativa ajuda para muitos paulistanos em situação vulnerável.

A unidade do Jardim Regina, inaugurada em agosto, rapidamente se tornou uma das mais procuradas pela população devido à alta demanda por alimentos acessíveis. O programa tem mostrado que, mesmo em um contexto de dificuldade, é possível proporcionar alternativas que ajudem a amenizar a fome e o sofrimento de milhares de pessoas no estado.

O papel da sociedade e das políticas públicas

O fenômeno da insegurança alimentar não é um desafio apenas para os governos, mas para toda a sociedade. A união entre políticas públicas eficazes e a mobilização da população pode gerar mudanças significativas. Ações de conscientização e programas sociais que alcancem os mais necessitados são fundamentais para garantir que as pessoas tenham acesso a alimentos adequados e em quantidade suficiente.

Além disso, a expansão de iniciativas como o Armazém Solidário é essencial para que mais pessoas possam ser alcançadas. É importante que os cidadãos estejam informados sobre os recursos disponíveis e como acessá-los, permitindo que mais indivíduos se beneficiem dessas políticas que buscam mitigar a fome e promover a dignidade alimentar.

Conclusão: A luta contra a fome em São Paulo

A situação da fome em São Paulo é um reflexo de uma crise alimentar que afeta não apenas os mais vulneráveis, mas que também impacta o desenvolvimento social e econômico da cidade. As estatísticas do IBGE revelam uma realidade triste, mas os esforços como os do Armazém Solidário são passos importantes na luta contra a insegurança alimentar.

A esperança reside em uma maior consciência social e em uma mobilização contínua para que todos os necessitados possam ter acesso à alimentação de qualidade. O combate à fome é uma responsabilidade coletiva e apenas com a colaboração de todos será possível garantir um futuro mais justo e alimentado para todos os paulistas.

Para mais informações sobre o Armazém Solidário e como acessar o programa, acesse o site da Prefeitura de São Paulo.

Quase 1 milhão de pessoas passam fome diariamente no estado de São Paulo. É o que aponta a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE. Apesar de uma leve queda no número de pessoas em situação de insegurança alimentar grave nos últimos dois anos, a realidade ainda é alarmante, com aproximadamente 970 mil paulistas enfrentando essa dura realidade.

A situação da fome em São Paulo segundo o IBGE

A pesquisa revelou que, em 2023, eram 508 mil domicílios afetados, o que equivalia a cerca de 1,3 milhão de pessoas. Já em 2024, esse número caiu para 409 mil domicílios (2,4%), totalizando 970 mil indivíduos que passam fome. Embora essa diminuição represente um avanço, a situação ainda é crítica e exige atenção das autoridades e da sociedade.

A importância de programas sociais

Em meio a essa crise, iniciativas como o Armazém Solidário, programa da Prefeitura de São Paulo, têm sido fundamentais para ajudar a população de baixa renda a obter alimentos a preços mais acessíveis. A corretora de imóveis Daiane Amorim é uma das beneficiadas pelo programa e compartilha sua experiência: “Ajuda bastante porque às vezes a grana do mês está curta, então a gente acaba vindo aqui, economiza bastante e acaba levando bem mais do que nos mercados lá fora”.

O Armazém Solidário é acessível a quem está cadastrado no CadÚnico, o cadastro que permite a participação em programas sociais do governo. “O leite integral é o produto mais comprado aqui, e pode ser levado por um preço quase 20% menor do que nos mercados tradicionais. Além dele, produtos como frutas e legumes estão disponíveis a preços muito competitivos”, explica a nutricionista do programa, Mariana Lozano.

Desafios para o acesso a programas sociais

Apesar da utilidade desses programas, a professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Luciana Yuki Tomita, destaca que há um importante desafio a ser enfrentado: “Ainda tem uma parte da população que não conseguiu acessar esse CadÚnico. Esse é o esforço que precisa ser feito: localizar essas pessoas e conseguir dar acesso à renda mínima, garantindo seus direitos de acesso à alimentação adequada e saudável.”

Mariane Oliveira, que está desempregada, é uma das beneficiadas pelo Armazém Solidário. Ela relatou que as compras realizadas no local têm trazido alívio para o seu orçamento: “Comprei um monte de coisas, graças a Deus, tive a oportunidade de estar fazendo essas comprinhas aqui, porque no outro mercado que eu ia pouquíssimas coisas já davam R

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