No dia 17 de outubro de 2025, o Papa Leo XIV solicitou a um grupo de peregrinos católicos da Rússia, em Roma para uma peregrinação jubilar, que sejam exemplos de amor e fraternidade em suas comunidades ao voltarem para casa. A mensagem foi transmitida durante seu discurso na Basílica de São Pedro, destacando a importância da presença russa na história de Roma e da Igreja.
Peregrinos russos e a simbologia de Roma para a fé
O Papa destacou que a presença dos peregrinos russos “faz parte da jornada de tantas gerações” que viajaram até Roma. Para ele, “esta cidade pode ser um símbolo da existência humana, onde as ‘ruínas’ de experiências passadas, angústias e incertezas se misturam com a fé que cresce a cada dia e se manifesta na caridade.”
Segundo Leo XIV, “mesmo nas ruínas, apesar do pecado e da inimizade, o Senhor pode construir um mundo novo e uma vida renovada.”
Contato com os fiéis russos e incentivo à vida cristã
Após a reunião, o bispo Joseph Werth, da Diocese da Transfiguração em Novosibirsk, contou à EWTN News que o Papa Leo XIV dedicou tempo para cumprimentar todo o grupo de aproximadamente 100 peregrinos, mesmo sendo esperado apenas para atender as primeiras filas. “É um sinal de que o Papa quis dedicar atenção a nós”, afirmou.
O pontífice incentivou os católicos russos a continuarem sua caminhada na vida cristã, ressaltando a responsabilidade que têm em suas Igrejas locais.
O papel do testemunho na família e na comunidade
“Que de suas famílias, paróquias e comunidades diocesanas surja um exemplo de amor, fraternidade, solidariedade e respeito mútuo para todos com quem convivem, trabalham ou estudam”, pediu Leo XIV. Ele acrescentou que “o fogo do amor cristão pode ser aceso, capaz de aquecer os corações mais endurecidos.”
Roma, sede do coração cristão e símbolos da fé
Para o Papa, “o coração da alma cristã pulsa em Roma”, cidade onde “os eventos da fé – recebidos e transmitidos desde os tempos dos apóstolos – se entrelaçam com as preocupações e compromissos do cotidiano.”
Ele também ressaltou os monumentos espalhados pela cidade eterna, “tais como sinais tangíveis de uma fé viva, enraizada no coração das pessoas, capaz de transformar consciências e motivar ações de bem.”
Leo XIV afirmou que cada católico “é uma pedra viva na construção da Igreja”, mesmo que pequena, quando colocada de modo correto por Deus, “ela desempenha papel importante na estabilidade de toda a estrutura.”
Contribuição de Alexey Gotovskiy, da EWTN News.
