Brasil, 17 de outubro de 2025
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Eduardo Bolsonaro ataca aliados e prejudica opções da direita para 2026

Deputado se volta contra governadores e senadores, minando unidades na corrida presidencial da direita.

O cenário político brasileiro tem sido marcado por um aumento nas tensões internas, e Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, está no centro dessas contendas. Após liderar um movimento que resultou em um significativo aumento nas tarifas do Brasil, Eduardo agora direciona suas críticas para aliados políticos, colocando em risco a unidade dentro do campo da direita. Nos últimos dias, o parlamentar tem atacado abertamente figuras respeitáveis, como a senadora Tereza Cristina, além de outros aliados de seu pai.

A mira de Eduardo Bolsonaro: quem são os alvos?

Eduardo Bolsonaro começou suas investidas contra governadores e parlamentares, especialmente aqueles que se alinham ao Centrão. Recentemente, sua atenção se voltou para a senadora Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura. O deputado insinuou que Tereza usou o prestígio da sua família para vencer as eleições e que suas preocupações se restringem a interesses pessoais e dos “grandes capitais”. Esses ataques surgiram após a senadora não incluir seu nome entre os possíveis candidatos à presidência nas eleições de 2026.

Reação de Tereza Cristina e suas implicações

Em uma entrevista ao jornal O Globo, Tereza Cristina respondeu aos ataques de Eduardo com um pedido de “maturidade” na escolha do próximo candidato da direita. A senadora destacou que só é válido considerar um candidato com viabilidade política, destacando que não adianta apoiar alguém que não possui chances reais de vitória. Essa postura de Tereza pode ser vista como uma tentativa de manter a força e a coesão entre os membros do grupo bolsonarista.

Eduardo versus outros candidatos: um cenário turbulento

Desde os Estados Unidos, Eduardo intensificou suas críticas a outros aspirantes à presidência. O deputado se referiu a Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior como “abutres” e acusou Romeu Zema de estar preocupado apenas com a “elite financeira”. As suas declarações agudas não pararam por aí; Eduardo também criticou líderes do PL e do PP, afirmando que eles confundem seus interesses pessoais com os interesses do Brasil. É evidente que essas ofensas têm um propósito: dinamitar qualquer possibilidade de um candidato à presidência que não carrega o sobrenome Bolsonaro.

Impacto das críticas na direita brasileira

Os ataques constantes de Eduardo têm uma lógica por trás: ele parece estar tentando impor um monopolista da candidatura do clã Bolsonaro, o que pode vir a ser prejudicial. O risco de minar as chances de uma vitória da direita nas próximas eleições é real, e pode desencadear um racha ainda maior no já dividido cenário político brasileiro. Ao invés de unir forças para uma corrida presidencial competitiva, Eduardo parece optar pela fragmentação, o que pode resultar em um enfraquecimento do campo conservador.

Consequências políticas de Eduardo Bolsonaro

Além de seus confrontos verbais, Eduardo também se encontra em uma posição delicada com seu próprio mandato. A abertura de diálogo entre líderes como Lula e Donald Trump pode ter implicações diretas em sua permanência no Conselho de Ética. O apoio do Centrão é crucial para que ele se mantenha no cargo, e a atual hostilidade entre eles pode resultar em consequências severas. O presidente da Câmara, Hugo Motta, já manifestou a intenção de estudar a possibilidade de cassar seu mandato devido ao número excessivo de faltas registradas nas sessões.

Reflexão final

A situação de Eduardo Bolsonaro é, sem dúvida, um exemplo claro de como divisões internas podem afetar estratégias políticas. A fragmentação que ele provoca não só coloca em risco suas relações com outros políticos, mas também a própria estrutura da direita brasileira em um momento crucial, a poucos anos de uma nova eleição presidencial. Resta saber se esse comportamento isolacionista irá prevalecer ou se uma reconciliação entre os grupos será possível antes das urnas se abrirem em 2026.

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