O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, sinalizou possibilidades de desescalada nas tensões com a China, indicando que as tarifas podem nem ser mais aplicadas. No entanto, as negociações recentes revelam dificuldades, com o governo chinês mantendo postura firme diante das pressões americanas, e episódios de atritos entre representantes de ambos os lados.
Conflitos e avanços nas negociações com a China
Na quarta-feira, Bessent acusou Li Chenggang, principal negociador chinês, de ter sido “muito desrespeitoso” durante tratativas. Este episódio revelou os atritos no diálogo, que anteriormente haviam mostrado avanços em encontros em Genebra, em maio, e em Madri, em setembro. Mudanças na política chinesa sobre terras-raras e a resposta tarifária dos Estados Unidos, no entanto, aumentaram as dúvidas sobre um possível acordo.
Apesar das dificuldades, declarações recentes indicam um recuo nas tensões e renovam as esperanças de um entendimento entre as potências. A continuidade desse conflito comercial, por sua vez, provoca efeitos diretos na economia global, afetando mercados e investimentos ao redor do mundo.
Impactos da política protecionista de Trump
As tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump retomar políticas protecionistas que remetam às estratégias da década de 1930, período marcado por uma recessão profunda e pela Grande Depressão. Desde então, os Estados Unidos passaram a defender o livre comércio como pilar de sua política econômica, embora as recentes ações sinalizem uma mudança de postura.
Segundo dados do Instituto de Economia Internacional dos EUA, essa guerra comercial provoca volatilidade nos mercados financeiros e insegurança nos investidores. Como o conflito persiste sob a gestão de Trump, os riscos de instabilidade econômica global permanecem elevados, indicando que o mundo terá que conviver com essas tensões por algum tempo.
De acordo com análise de especialistas, a política de tarifas e a guerra comercial entre EUA e China dificultam o crescimento econômico mundial e aumentam as incertezas na retomada de uma economia mais equilibrada e sustentável.
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