Brasil, 17 de outubro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Troca na diretoria dos Correios busca gestão mais profissional em meio à crise financeira

Governo planeja substituições na alta gestão dos Correios, visando melhorar a eficiência diante da crise financeira sem precedentes na empresa

A troca de comando dos Correios deve trazer mudanças na diretoria da estatal, com o objetivo de imprimir uma gestão mais profissional, em meio a uma grave crise financeira que a companhia enfrenta. Diferentemente do que tem sido feito pelo Palácio do Planalto com outros órgãos, a estratégia é manter na empresa pessoas apoiadas pelo Centrão.

Manutenção de apoiadores do Centrão na liderança

Segundo interlocutores, o plano do governo é substituir dirigentes ligados ao PT, como o ex-presidente Fabiano Silva, desligado do grupo Prerrogativas no final de setembro, por nomes com maior apoio do Centrão. Fabiano foi substituído por Emmanoel Schmidt Rondon, funcionário de carreira do Banco do Brasil com perfil técnico e considerado alinhado ao bloco político.

Mudanças na alta administração dos Correios

Estão previstos afastamentos de três diretores: Juliana Picoli Agatte, de Governança e Estratégia; Getúlio Marques Ferreira, de Gestão de Pessoas; e Sérgio Kennedy Soares Freitas, de Operações. Estes últimos são ligados ao PT e ao Podemos, respectivamente.

Substituições e expectativa de melhora na gestão

Para os cargos, o governo indicou Luiz Cláudio Ligabue, Natália Teles da Mota, atual diretora-executiva da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), e José Marcos Gomes, ex-superintendente dos Correios em São Paulo durante o governo de Jair Bolsonaro. A intenção é uma gestão mais eficiente para enfrentar a crise financeira da estatal.

Crise financeira e desafios de gestão

Segundo interlocutores do Planalto, a intenção do governo é tentar solucionar a crise financeira, na qual a empresa precisa de um aporte de R$ 20 bilhões para fechar as contas neste e no próximo ano. A insatisfação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, estaria relacionada ao desempenho do ex-presidente na implementação do plano de reestruturação da empresa, que inclui corte de gastos.

Além disso, a demora do ex-presidente em alertar o governo sobre a gravidade do quadro financeiro teria agravado a situação, dificultando ações de salvamento da estatal.

Para mais detalhes, acesse a fonte original.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes