Brasil, 16 de outubro de 2025
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Tensão no PSG após conquista da Bola de Ouro por Dembélé

A conquista da Bola de Ouro por Dembélé gera tensão financeira no PSG, que resiste a aumentar seu salário. Expectativas de negociação seguem.

A recente conquista da Bola de Ouro por Ousmane Dembélé em Paris, no dia 22 de setembro, provocou um novo clima de tensão no Paris Saint-Germain. O atacante francês, reconhecido como o melhor jogador do mundo pela France Football, aguarda um ajuste em seu salário, mas a administração do clube se mantém firme, resistindo ao pedido por aumentos significativos.

A demanda por aumento salarial

Segundo informações divulgadas pelo jornal francês L’Équipe, fontes próximas a Dembélé afirmam que seu contrato, que se estende até 2028, possui uma cláusula que permite a revisão salarial conforme conquistas individuais. Apesar disso, o PSG tem demonstrado incertezas sobre o tema e se recusou, até o momento, a abrir negociações formais para aumentar o salário do jogador, que atualmente é de cerca de € 1 milhão bruto mensais.

No contexto do futebol europeu, é uma prática comum que clubes premiem seus principais atletas após conquistas desse porte. Exemplos como os de Luka Modric e Karim Benzema no Real Madrid são recentes e ilustram essa abordagem. No entanto, a diretoria do PSG, marcada por uma política de austeridade desde as saídas de estrelas como Lionel Messi e Kylian Mbappé, parece determinada a evitar os altos gastos da era dos “galácticos” no Parque dos Príncipes.

Histórico de Dembélé no PSG

Contratado em 2023 por € 50 milhões, o francês tornou-se um dos grandes destaques da temporada passada, registrando 51 participações em gols, somando 36 gols e 15 assistências. Seu desempenho foi crucial na campanha que levou o PSG à conquista da Tríplice Coroa e de sua primeira Liga dos Campeões. Mesmo assim, a administração do clube alega que o Fair Play Financeiro, combinado com a queda na receita televisiva da França, restringe as possibilidades de ajustes salariais significativos.

O agente de Dembélé, Moussa Sissoko, já iniciou conversas com a diretoria do PSG, mas até o momento não houve avanços tangíveis. O clube expressa a intenção de não igualar o salário de Dembélé aos de Messi e Neymar, embora reconheça que “ter o melhor jogador do mundo impõe uma nova realidade interna”.

Nova filosofia na gestão do PSG

A chegada de Luis Enrique como treinador em julho de 2023 trouxe uma nova filosofia ao Paris Saint-Germain, que agora prioriza o desempenho e o comprometimento em detrimento de contratos exorbitantes. O discurso interno é claro: “Nenhum jogador está acima da instituição”. Essa postura reflete a tentativa do clube em estabelecer um equilíbrio financeiro, mesmo diante de pressões para manter suas estrelas confortáveis.

Apesar das tensões atuais, as negociações em torno de um novo contrato para Dembélé devem avançar nas próximas semanas. A expectativa é que seu salário seja reajustado para cerca de € 1,5 milhão mensais, um valor que se manteria dentro do teto financeiro imposto pelo clube. A situação continua a ser monitorada de perto por torcedores e analistas, que observam como o PSG lidará com essa nova dinâmica em sua estrutura salarial e de elenco.

Enquanto o impasse permanece, o futuro de Dembélé no PSG continua incerto, mas suas performances em campo, aliadas à pressão de sua recente conquista, certamente deixarão marcas na maneira como o clube se comporta nas próximas temporadas. O desfecho das negociações pode influenciar não apenas a carreira do atleta, mas também o rumo estratégico adotado pelo Paris Saint-Germain em um cenário competitivo cada vez mais exigente.

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