Brasil, 16 de outubro de 2025
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Polícia Federal deflagra sétima fase da Operação Overclean

A PF investiga fraudes e desvio de recursos públicos com mandados nos estados da Bahia e Rio de Janeiro.

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a sétima fase da Operação Overclean, uma investigação que foca em uma organização criminosa suspeita de fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro. Entre os alvos, se destaca o prefeito de uma cidade no interior da Bahia.

Mandados cumpridos e alvos da operação

Os agentes da PF estão cumprindo ao todo seis mandados de busca e apreensão, além de uma medida cautelar que determina o afastamento de um agente público do cargo. Também está em andamento o sequestro de valores obtidos de maneira ilícita nas cidades de Salvador (BA), Riacho de Santana (BA), Wenceslau Guimarães (BA) e Arraial do Cabo (RJ). As ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e a operação contou com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal.

Crimes investigados

Os envolvidos nessa operação enfrentam graves acusações que incluem crimes como organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações, contratos administrativos e lavagem de dinheiro. Essa ação é um desdobramento da luta contínua contra a corrupção no Brasil e reflete o comprometimento das autoridades na busca por justiça.

Fases anteriores da Operação

Na terça-feira, a Polícia Federal já havia deflagrado a sexta fase da Operação Overclean em outras cidades do interior da Bahia e até em Brasília. Um dos alvos dessa fase foi o deputado federal Dal Barreto (União-BA), que foi abordado no aeroporto de Salvador (BA) e entregou o celular aos agentes. Essa ação também teve o apoio da CGU e da Receita Federal, destacando a cooperação entre diferentes órgãos na luta contra a corrupção.

Estimativa de movimentações ilícitas

A PF estima que a organização criminosa investigada na Operação Overclean tenha movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão em contratos fraudulentos e obras superfaturadas. Outro nome que ganhou notoriedade como alvo da operação é o empresário José Marcos de Moura, conhecido popularmente como “Rei do Lixo”. Ele é humano-chave nesses esquemas ilícitos, dado seu histórico de associação com práticas corruptas na área de limpeza urbana na Bahia.

Histórico de investigações

A investigação da Operação Overclean teve início com a apuração de desvios relacionados a emendas parlamentares dirigidas ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). O foco se ampliou para interações de Moura com políticos, buscado destravar negócios públicos e facilitando a realização de contratos irregulares em todo o território nacional. A organização criminosa é suspeita de pagar propinas a agentes públicos para conseguir e manter contratos, aumentando sua influência e poder no meio político e administrativo.

Repercussão e implicações futuras

As ações da Polícia Federal na Operação Overclean demonstram a determinação do governo brasileiro em combater a corrupção e a má gestão de recursos públicos. À medida que novos fatos se desenrolam, a sociedade espera que a justiça seja feita e que os responsáveis por tais crimes enfrentem penalidades rigorosas.

O caso também levanta questionamentos sobre a integridade de alguns agentes públicos e o impacto das atividades fraudulentas no dia a dia da população, que muitas vezes depende de serviços públicos que, se não possuem os devidos recursos, correm o risco de serem comprometidos.

Essa operação é mais um passo no combate à corrupção, e a expectativa é que os desdobramentos possam levar a prisões e uma maior responsabilização daqueles que agem fora da lei em detrimento do bem público.

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