Brasil, 16 de outubro de 2025
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Justiça marca data para perícia em parque de Petrópolis

A perícia no brinquedo onde jovem morreu está agendada para 20 de outubro, visando esclarecer as causas do acidente fatal.

A Justiça definiu o dia 20 de outubro como a data para a realização da perícia judicial relativa ao trágico acidente que resultou na morte de João Victor Souza Trindade da Silva, de apenas 19 anos. O incidente ocorreu em maio deste ano, no brinquedo “Expresso do Amor”, localizado no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava, distrito de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.

Contexto do acidente e as consequências

O caso chama a atenção não apenas pela tragédia, mas também pela forma como a segurança em parques de diversão é discutida e abordada. Após o acidente, o Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) entrou com uma Ação Civil Pública contra a empresa Crazy Park, responsável pela operação do parque, alegando falhas na segurança do atrativo. A defensiva legal visa não apenas responsabilizar a empresa, mas também assegurar que medidas adequadas sejam implementadas em prol da segurança dos frequentadores.

De acordo com informações da Justiça, a perícia será conduzida por uma engenheira eletricista e um engenheiro mecânico, com a supervisão do Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE) do MPRJ. Técnicos da empresa Crazy Park e o responsável técnico do parque também estarão presentes durante a vistoria. O laudo resultante desse trabalho é esperado com grande expectativa, pois pode elucidar as circunstâncias que levaram ao acidente fatal.

Detalhes sobre a investigação

Recentemente, a Polícia Civil realizou uma investigação preliminar e trouxe à tona falhas de segurança significativas associadas ao brinquedo. Entre as falhas destacadas, o delegado da 106ª DP (Itaipava), Victor Maranhão, relatou a ausência de um sistema de redundância adequado no mecanismo de trava, o que pode ter contribuído para o trágico acontecimento. Tais informações reforçam a necessidade de um exame meticuloso das condições operacionais e de manutenção dos equipamentos de diversão.

João Victor, residente em Miguel Pereira, perdeu a vida após ser arremessado do brinquedo durante a madrugada do dia 3 de maio. Outras duas jovens, que estavam na mesma atração, também sofreram ferimentos, ressaltando o impacto do acidente e a urgência em se investigar as condições de segurança do parque.

Consequências legais e o futuro do parque

Além de buscar justiça para a família de João Victor, as investigações podem levar a mudanças significativas na regulamentação e supervisão de parques de diversões, especialmente em uma região que atrai turistas em busca de entretenimento. O juiz responsável pelo caso deverá analisar o resultado da perícia na segunda-feira (20) e decidir sobre a liberação do espaço, que se encontra interditado em uma área de aproximadamente 5 mil metros quadrados.

Enquanto o parque permanece fechado, a preocupação com a segurança no setor de entretenimento continua em pauta, não só em Petrópolis, mas em todo o Brasil. Essa questão suscita um debate amplo sobre a responsabilidade das empresas em garantir a integridade de seus frequentadores, principalmente em ambientes que pulsas a adrenalina e o lazer.

Reflexões sobre a segurança em parques de diversões

Esse incidente se torna um alerta sobre a importância de padrões de segurança rígidos e a responsabilidade das empresas em exigi-los. A trágica morte de João Victor não pode passar despercebida; é essencial que as autoridades e a sociedade em geral reflitam sobre quais mudanças são necessárias para garantir a segurança em parques de diversões e, assim, preservar vidas.

À medida que as investigações prosseguem e a perícia é realizada, a esperança é de que lições sejam aprendidas e que medidas preventivas sejam implementadas para garantir que tragédias como essa não se repitam no futuro.

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