Brasil, 16 de outubro de 2025
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Hugo Motta defende atualização na relação entre Executivo e Câmara

O presidente da Câmara, Hugo Motta, anuncia necessidade de fortalecer relação com o Executivo e critica que as vaia são normais.

forma contundente. Ele declarou que a presença física do deputado é fundamental para o exercício do mandato. “É constitucional. O exercício do mandato parlamentar deve ser feito de forma presencial. A situação de Eduardo vai ser tratada conforme o regimento”, explicou o presidente da Câmara, dando a entender que a continuidade de sua ausência poderia levar a consequências. Motta enfatizou que cada parlamentar deve estar ciente de suas obrigações e responsabilidades perante a população e a Casa Legislativa.

Reflexões sobre o 8 de janeiro e a responsabilidade política

A entrevista também abordou o tema dos eventos ocorridos em 8 de janeiro, quando houve uma invasão ao prédio do Congresso. Hugo Motta, que já havia comentado sobre o assunto anteriormente, relatou que considera a situação grave e um ataque às instituições, mas defendeu a ideia de que nem todos os envolvidos estavam cientes da gravidade de suas ações. “Pessoas do núcleo central estavam cientes do que faziam e essas devem ser responsabilizadas de acordo. No entanto, é necessário um tratamento diferenciado para aqueles que não tiveram entendimento da situação”, acrescentou.

Motta ainda isentou o ex-presidente Jair Bolsonaro de culpa direta nesse contexto, afirmando que, por estar no exterior, não havia como ele liderar um golpe de Estado. “Lá fora, não se pode arquitetar uma tentativa significativa desse tipo”, disse, enfatizando suas considerações no diálogo sobre o futuro político do Brasil.

Expectativas para o futuro e a posição política de Motta

Por fim, ao ser questionado sobre qual posição tomaria caso um cenário político em 2026 envolvesse um embate entre Lula e o governador Tarcísio de Freitas, do Republicanos, Motta afirmou que, como presidente da Câmara, é importante não se posicionar de maneira precipitada, destacando a necessidade de avaliar o cenário cuidadosamente. “Não é salutar que eu tome partido agora. O meu foco tem que estar em manter um diálogo saudável entre as partes e garantir que a Câmara siga cumprindo seu papel”, concluiu.

Com estas declarações, Hugo Motta reafirma seu compromisso de atualizar a relação entre o Executivo e o Legislativo, num momento onde a reforma desse diálogo pode ser crucial para a estabilidade política e orçamento do país.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), revelou em entrevista recente a sua preocupação em “atualizar” a relação entre o Executivo e o Legislativo. Em declaração, Motta ressaltou a importância de um diálogo constante com o presidente Lula, afirmando que pretende se reunir com ele nos próximos dias para discutir questões relacionadas ao funcionamento do país.

Reação às críticas de Lula sobre o Congresso

As declarações de Motta surgem em reação às críticas de Lula, que descreveu o atual Congresso como sendo de “baixo nível”. Motta discordou do presidente, afirmando que o Congresso aprovou diversas pautas importantes, especialmente na área econômica, e defendeu que a alta atuação dos parlamentares não justifica esse rótulo. “Se o presidente se refere a um extremo da direita, isso eu concordo, mas discordo plenamente de uma crítica generalizada ao Congresso”, disse Motta em entrevista à GloboNews.

Desafios e vaia no Rio de Janeiro

No evento em que participou ao lado de Lula no Rio de Janeiro, Motta enfrentou vaias, um sinal de descontentamento de algumas camadas da população. O deputado foi questionado sobre sua reação às manifestações e declarou que encara tais situações “com tranquilidade”. Ele acredita que, mesmo nas adversidades políticas, o papel de um deputado é manter o barco da democracia navegando.

A visita de Motta ao Rio tinha um foco educacional, já que a Câmara havia aprovado recentes medidas em prol da educação. Em relação às vaias, ele reforçou que se sente seguro de que está contribuindo para realizar um trabalho sério, apesar da instabilidade política.

Relação com o Centrão e exonerações

Hugo Motta também comentou sobre as exonerações de indicados do Centrão que o governo tem promovido. Para ele, essa ação é um gesto necessário para “repactuar” as relações com esses partidos, ressaltando que, para ser eficaz, é crucial integrar parlamentares que estejam dispostos a colaborar construtivamente com o governo.

“A repactuação deve ocorrer na remontagem, buscando aqueles parlamentares que realmente podem agregar ao diálogo e à governabilidade”, afirmou Motta.

Preocupações orçamentárias e eleitorais

Em sua entrevista, Motta manifestou preocupação com a lentidão na liberação das emendas e o impacto disso nos municípios paraibanos. Ele destacou que muitos prefeitos têm lidado com dificuldades devido a essa situação. Além disso, o deputado mencionou que a proximidade do calendário eleitoral tem influenciado algumas decisões, como a derrubada da MP relacionada aos impostos, o que, segundo ele, não deve misturar questões essenciais com a política.

PEC da Blindagem e atentados ao Regimento

Questionado sobre a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara, que posteriormente foi engavetada pelo Senado, Motta defendeu a medida, afirmando que tinha como objetivo garantir as prerrogativas dos parlamentares. “Voltamos ao texto constitucional, e não fizemos nada que ferisse as normas”, disse, ao negar arrependimento pela aprovação da proposta.

A posição de Eduardo Bolsonaro e sua ausência

Com relação à polêmica envolvendo o deputado Eduardo Bolsonaro, atualmente residindo no exterior e não exercendo sua função, Motta se manifestou de

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