Brasil, 16 de outubro de 2025
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Gleisi Hoffmann fala sobre reorganização no Congresso e eleições de 2026

A ministra de Relações Institucionais discute cortes de cargos e sucessão no STF em entrevista ao Metrópoles.

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), concedeu uma entrevista exclusiva ao Metrópoles, nesta quinta-feira (16/10), abordando a reorganização da base no Congresso Nacional, as eleições de 2026 e outros temas relevantes para a situação política do Brasil. Durante a conversa, a ministra destacou a importância da articulação política e as mudanças que estão por vir.

Cortes em cargos e redistribuição de cadeiras

Um dos principais pontos abordados por Gleisi foi a continuidade dos cortes nos cargos ocupados por indicados de parlamentares. A medida é parte de um esforço do governo para reorganizar a estrutura política, garantindo uma base mais alinhada aos interesses do Executivo. Gleisi afirmou que conversará com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para discutir a redistribuição das cadeiras, numa tentativa de reforçar a cooperação entre os poderes.

A ministra acredita que, com a nova configuração, será possível otimizar o trabalho do Congresso e, principalmente, garantir que as pautas importantes para o governo avancem de forma mais eficiente. “Precisamos de um Parlamento que esteja comprometido com as reformas necessárias para o país”, comentou Gleisi, ressaltando a importância da colaboração entre os diferentes partidos.

O futuro político: eleições de 2026

As eleições de 2026 também foram tema da entrevista. Gleisi comentou sobre o cenário eleitoral e a necessidade de o governo começar a articular com antecedência as alianças que serão fundamentais para o sucesso nas próximas eleições. “É preciso ter uma visão clara de como queremos estruturar a nossa base para o futuro”, disse a ministra, enfatizando que a articulação deve começar desde já para evitar surpresas nos pleitos vindouros.

Além disso, Gleisi mencionou que o governo está atento às dinâmicas das candidaturas e que ajustes podem ser feitos ao longo do caminho. “Estamos prontos para dialogar e construir um cenário onde possamos apresentar propostas que realmente atendam às necessidades do povo brasileiro”, afirmou.

Ministro do STF: uma escolha delicada

Outro ponto relevante da entrevista foi a sucessão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. A ministra minimizou as pressões por uma indicação feminina para a Suprema Corte, afirmando que o mais importante é escolher um profissional com competência e comprometido com a Justiça. “Devemos priorizar a qualidade e a capacidade do indicado, independente de gênero”, argumentou Gleisi.

Essa afirmação provocou reações mistas entre os participantes da política e da sociedade. Enquanto alguns concordam que a competência deve ser o critério definidor, outros argumentam que a representatividade de gênero na Corte é igualmente essencial para refletir a diversidade do país.

Os desafios à frente

Gleisi Hoffmann finalizou a entrevista afirmando que os desafios à frente exigem união e colaboração entre os partidos que fazem parte da base de apoio ao governo. A ministra acredita que, por meio de um diálogo aberto e constante, será possível superar os obstáculos atuais e construir um futuro mais promissor para o Brasil.

Para mais detalhes sobre a entrevista e as declarações de Gleisi Hoffmann, acesse a íntegra da conversa no Metrópoles.

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