Brasil, 16 de outubro de 2025
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Faturamento das PMEs brasileira sobe 1,9% no terceiro trimestre de 2025

Após estabilidade, as pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras registraram crescimento de 1,9% no faturamento médio no terceiro trimestre de 2025

O faturamento real médio das pequenas e médias empresas (PMEs) do Brasil voltou a crescer no terceiro trimestre de 2025, com avanço de 1,9% na comparação anual, segundo o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs). O resultado aponta uma recuperação gradual, após um primeiro semestre de estagnação.

Recuperação moderada e desafios do setor

De acordo com Felipe Beraldi, economista da Omie, o ritmo de recuperação ainda é moderado, inferior ao registrado entre 2022 e 2024. “Isso reflete os efeitos da desaceleração da economia brasileira, a manutenção dos juros em patamares elevados e as condições restritivas de crédito, que continuam limitando a expansão do setor”, explicou Beraldi.

Destaques por setor: indústria em alta e comércio em retração

Entre os setores analisados, a indústria apresentou o maior crescimento, de 7,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Segmentos como fabricação de papel, bebidas, alimentos e produtos de madeira impulsionaram esse desempenho. Já o setor de Serviços cresceu 1,3%, puxado por Transportes, atividades profissionais e técnicas, informação e comunicação, além de atividades financeiras e de seguros.

Setores em retração

Por outro lado, comércio e infraestrutura continuaram em queda, com retrações de 2,4% e 4,8%, respectivamente. Esses segmentos foram impactados, respectivamente, pela demanda reprimida por crédito e pela desaceleração na construção civil, refletindo os desafios enfrentados na recuperação econômica.

Perspectivas para os trimestres seguintes

Para os próximos meses, a Omie mantém a projeção de alta de 0,8% para o índice de faturamento das PMEs em 2025 e prevê uma expansão de 1,9% em 2026, acompanhando a desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Cenário de cautela para 2026

Segundo a empresa, o ano de 2026 deve ser marcado por um crescimento mais lento, influenciado pelo alto nível dos juros, incertezas fiscais e eleitorais. Apesar dessas dificuldades, o setor de pequenas e médias empresas deve permanecer em terreno positivo, com expectativas de recuperação apoiada na renda.

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