A economia brasileira registrou uma leve recuperação em agosto, com alta de 0,4% no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), segundo dados divulgados nesta quinta-feira. Apesar da melhora em relação a julho, o resultado ficou aquém das expectativas do mercado, que previa um avanço de cerca de 0,7%, conforme levantamento do Valor Data com 20 consultorias e instituições financeiras.
Desempenho desigual entre setores
O Banco Central aponta que a recuperação foi puxada principalmente pelos setores industrial e de impostos, que cresceram 0,8% e 0,7%, respectivamente. Os serviços avançaram 0,2%, enquanto a agropecuária registrou uma queda de 1,9%, refletindo desafios específicos na atividade agrícola neste período.
Comparações e perspectivas
Na comparação com agosto do ano passado, o IBC-Br mostrou aumento de apenas 0,1%, abaixo da previsão média de 0,8% do mercado. Apesar do resultado mais fraco, os analistas ainda projetam crescimento de 2,3% para a economia brasileira em 2025, indicando expectativa de ritmo moderado de expansão futura.
Importância do índice para a política econômica
O IBC-Br é uma ferramenta utilizada pelo Banco Central para monitorar o ritmo da economia nacional, servindo de base para as decisões sobre a política de juros. Segundo especialistas, o dado reforça a necessidade de cautela na condução da política monetária diante de sinais de desaceleração.
Próximos passos e cenário atual
Espera-se que o Banco Central utilize essas informações nas próximas reuniões de política monetária. O desempenho mais moderado de agosto reforça a relevância de ações que sustentem a retomada do crescimento, mesmo que lentamente, ao longo dos próximos meses.
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