Brasil, 16 de outubro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Blayne Alexander colhe elogios ao preencher o que “Dateline” precisava

Desde que ingressou na equipe do “Dateline” em outubro passado, a jornalista Blayne Alexander tem sido reconhecida pelos fãs como a peça que faltava no programa. Com uma trajetória marcada por reforçar vozes diversas, ela destaca a importância de mostrar que histórias de diferentes origens também fazem parte do jornalismo investigativo.

Ela é vista como a peça que “Dateline” precisava

Durante o CrimeCon, em Denver, Alexander recebeu dezenas de abraços de fãs e foi elogiada por Josh Mankiewicz, veterano do programa, que afirmou: “Precisávamos contratar os melhores jornalistas e conseguimos. Queremos que o programa reflita a diversidade dos Estados Unidos”.

Muitos espectadores comentaram que a jornalista seria a “peça faltante” para tornar o “Dateline” mais representativo, o que, segundo ela, é fundamental para criar uma conexão verdadeira com o público de todas as idades e raças.

O impacto da representatividade na audiência

Dados de uma pesquisa de 2022 do Pew Research mostram que o público de true crime é majoritariamente latino (43%) e negro (36%), corroborando a importância de incluir vozes variadas na programação. Alexander reforça que seu objetivo é ajudar a elevar essas vozes por meio do jornalismo.

“Mostrar pessoas que parecem e soam como eu, que tenham experiências de vida semelhantes às minhas, é fundamental para que a audiência se identifique”, afirmou a jornalista, que sempre traz sua perspectiva de mulher negra, de Oklahoma e de geração millennial às reportagens.

De Oklahoma à reportagem internacional

Desde criança, Alexander soube que a comunicação era seu caminho. Moradora de Oklahoma City, ela presenciou o impacto do atentado à Federal Murrah, em 1995, uma experiência que despertou seu desejo de informar. “Assistir ao ‘Today’ no ataque foi o momento em que percebi que as notícias revelam o que é importante”, lembra.

Conexões feitas com vítimas e planos futuros

Na nova função, ela valoriza o contato com familiares de vítimas, muitas vezes fornecendo momentos de cura e conforto ao ouvirem suas histórias. “Algumas pessoas dizem que se sentiram em uma sessão de terapia ao falar comigo”, relata.

Interessada em histórias de vítimas negras, especialmente mulheres vítimas de violência doméstica, e em casos arquivados, Alexander planeja abordar também crimes que, após anos, podem ser solucionados com novas tecnologias ou pistas.

Reconhecimento e esperança na tela

Ao ouvir que foi considerada a “peça que faltava” na equipe, ela sente um misto de emoção e responsabilidade. “Ver que nossos espectadores já me acolhem como parte da família é muito especial”, finaliza Alexander.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes