Brasil, 16 de outubro de 2025
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Atividade econômica do Brasil registra crescimento de 0,4% em agosto

Indicador do Banco Central aponta recuperação da economia, que ajudará na decisão sobre a política de juros.

A atividade econômica brasileira cresceu 0,4% em agosto deste ano, na comparação com o mês anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta quinta-feira (16). Os dados são ajustados para o período, considerando a sazonalidade.

Desempenho mensal e acumulações

Na comparação com agosto de 2024, o índice apresentou alta de 0,1%, sem ajuste sazonal, refletindo a mesma base mensal. No acumulado do ano, o crescimento chegou a 2,6%, enquanto em 12 meses a alta foi de 3,2%. O índice avalia setores como indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos, fornecendo uma visão geral do desempenho econômico.

Importância do IBC-Br para a política monetária

O IBC-Br é uma ferramenta fundamental para o Banco Central na formulação da política de juros, especialmente na definição da taxa Selic, atualmente em 15%, decidida pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A alta na taxa visa conter a demanda aquecida e controlar a inflação, enquanto a redução estimula o consumo e o crescimento econômico.

Inflação e cenário econômico

Após uma queda em agosto, a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,48% em setembro, impulsionada pela alta na conta de luz. O IPCA acumula 5,17% em 12 meses, acima do teto da meta de 4,5%. Essas variáveis, combinadas com o cenário externo de incertezas, justificaram a manutenção dos juros em 15% na última reunião do Copom, cujo objetivo é garantir o avanço na meta de inflação a longo prazo.

Produto Interno Bruto e perspectivas

Apesar de o IBC-Br não ser uma previsão exata do PIB, ele auxilia na definição de políticas econômicas. O PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, registrou crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025, apoiado pelo setor de serviços e indústria. Para 2024, a economia brasileira fechou com alta de 3,4%, marcando o quarto ano consecutivo de expansão, sendo a maior desde 2021, quando atingiu 4,8%.

De acordo com o Banco Central, o índice contribui para estratégias de política monetária, mas não substitui os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.

Para mais informações, acesse a notícia sobre o crescimento do PIB e o relatório completo do BC.

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