A menos de nove meses para o início da Copa do Mundo de 2026, o técnico Carlo Ancelotti projetou suas expectativas para a competição em uma entrevista à FIFA. Com um tempo de espera de 24 anos sem conquistar o título, o comandante da seleção brasileira enfatizou a responsabilidade de levar o Brasil de volta ao topo e suas impressões sobre as novas sedes e o aumento no número de participantes do torneio.
Expectativas para a Copas do Mundo
Ancelotti manifestou sua empolgação para o sorteio dos grupos da Copa do Mundo, agendado para o dia 5 de dezembro. Ele afirmou que a participação do Brasil na competição é “uma obrigação”. “É um sorteio, então ficaremos satisfeitos com o que acontecer. O importante é estar dentro do sorteio”, ressaltou. O treinador mencionou ainda que a equipe já está se preparando para iniciar a busca por um local para os treinos e preparação dos atletas.
Responsabilidade de comandar o Brasil
O italiano reconheceu a enorme responsabilidade de treinar a seleção brasileira em uma Copa do Mundo. Os torcedores brasileiros estão ansiosos pela possibilidade de celebrar um novo título após uma longa espera. Ancelotti afirmou: “Tudo que os brasileiros querem é voltar a ganhar depois de 24 anos”. A pressão, portanto, é notável, e o treinador se mostrou ciente da importância deste desafio.
“Era uma grande oportunidade treinar a seleção brasileira, a equipe que já conquistou mais Copas do Mundo. A ideia de preparar o Brasil para a Copa era muito bonita, e quando tive a oportunidade, aproveitei. Agradeço ao Real Madrid por me permitir ter essa nova experiência”, revelou o técnico, mostrando gratidão pela chance oferecida.
Um Mundial mais global
Uma das mudanças mais significativas para o torneio será o aumento do número de equipes de 32 para 48. Ancelotti considera essa alteração positiva, afirmando que “quanto mais países jogarem, melhor é para o futebol”. O treinador acredita que a Copa do Mundo ficará ainda mais inclusiva e competitiva, proporcionando oportunidades para seleções menores brilhar nas Olimpíadas do esporte.
“A ideia de abrir mais o Mundial para que ele fique cada vez mais global é válida. A Copa do Mundo é o campeonato mais importante do mundo e o que mais interessa aos torcedores. Acredito que será muito equilibrado, com seleções ótimas e os melhores jogadores. Vai ser um Mundial divertido”, concluiu.
Experiências passadas e expectativas futuras
Ancelotti, que possui grande experiência com os Estados Unidos, Canadá e México — os países sedes do torneio — comentou sobre a sua relação com essas nações. Casado com uma canadense e proprietário de uma casa em Vancouver, ele expressou desejo de ver a seleção brasileira em uma das sete partidas que ocorrerão na cidade durante o Mundial.
Ele também recordou momentos marcantes da Copa do Mundo de 1986, quando jogou pela seleção italiana, e enfatizou a paixonante relação do povo mexicano com o futebol. “O povo mexicano é parecido com o brasileiro: são muito apaixonados pelo futebol e pela seleção. É muito importante para eles”, disse Ancelotti, aludindo à amizade que mantém com o atual treinador mexicano.
Compromissos prévios e preparação para o Mundial
Antes do início da Copa do Mundo, o Brasil tem alguns compromissos agendados para 2025. Após uma viagem à Ásia para enfrentar a Coreia do Sul e o Japão, a seleção terá um amistoso contra Senegal no dia 15 de novembro, no Etihad Stadium, em Londres. Logo em seguida, a equipe viajará para Lille, na França, onde enfrenta a Tunísia no Decathlon Stadium. Esses jogos auxiliarão na preparação dos atletas e na formação da equipe para o grande evento que se aproxima.
A expectativa é alta e o Brasil se prepara para uma jornada que promete ser emocionante, não só para os jogadores, mas também para todos os torcedores que sonham novamente com a taça nas mãos. Com Ancelotti à frente, as esperanças estão renovadas e o país aguarda ansiosamente pelo início do torneio.
