Brasil, 15 de outubro de 2025
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Universitária é presa acusada de ser ‘serial killer’ em SP

Polícia investiga caso de universitária acusada de envenenar e matar quatro pessoas entre SP e RJ.

A Polícia Civil de São Paulo está em alerta após a prisão de Ana Paula Veloso Fernandes, uma universitária de 36 anos, acusada de ser uma ‘serial killer’ responsável pela morte de quatro pessoas entre janeiro e maio deste ano. O caso chocou a sociedade e ganhou a atenção dos meios de comunicação, levantando questões sobre segurança e a necessidade de investigar mais profundamente os crimes relacionados a envenenamento.

O crime e suas repercussões

Segundo as investigações, Ana Paula contou com a ajuda de sua irmã gêmea, Roberta Cristina Veloso Fernandes, e de Michelle Paiva da Silva, de 43 anos, filha de uma das vítimas. Ambos os irmãos estão agora enfrentando processos judiciais. Aparentemente, o objetivo dos crimes era obter os bens e o dinheiro das vítimas, que morreram após ingestão de alimentos e bebidas supostamente envenenados.

A Polícia Civil indiciou Roberta na terça-feira (14), após interrogatório no 1º Distrito Policial (DP) de Guarulhos, onde ela também foi responsabilizada pelos homicídios. Em um comunicado à imprensa, a defesa das irmãs reclamou da falta de provas concretas contra elas, pedindo que a investigação continue com a seriedade que o caso exige.

O uso de veneno nos crimes

Perícias realizadas pelo Instituto de Criminalística confirmaram a utilização de um inseticida conhecido como ‘terbufós’, que, embora seja legal para uso agrícola, é altamente tóxico para humanos e animais. A polícia investiga se Ana Paula utilizou essa substância em diversos alimentos, como lanches e bolos, para causar a morte das vítimas.

Entre os mortos estão Marcelo Hari Fonseca, que faleceu em sua casa após comer um sanduíche potencialmente envenenado; Maria Aparecida Rodrigues, que fez amizade com Ana Paula por meio de um aplicativo de relacionamentos e morreu depois de consumir um bolo em sua casa; Neil Corrêa da Silva, pai de Michelle, que contraiu veneno em seu feijão; e Hayder Mhazres, um tunisiano que teria sido envenenado por um milkshake.

O impacto social e as investigações em andamento

O caso levantou uma onda de choque na comunidade local, e muitos se perguntam como uma estudante de direito pode ter se tornado uma criminosa tão astuta. O delegado Halisson Ideiao Leite afirmou que a equipe de investigação acredita firmemente na culpa de Ana Paula e que mais exames e análises estão sendo realizados para confirmar a natureza das substâncias envolvidas.

A defesa de Ana Paula e Roberta argumenta que ainda não há evidências suficientes para incriminá-las e defende a ideia de que a fase atual do processo deve ser tratada com resguardo até que novas informações sejam descobertas. O advogado Almir da Silva Sobra, que representa as irmãs, destaca a importância de assegurar os direitos delas enquanto a investigação avança.

Próximos passos na justiça

Embora o Ministério Público já tenha sinais claros de que irá acusar Roberta como coautora dos homicídios, ainda não foi marcada uma audiência para levar Ana Paula a júri popular. As autoridades se mantêm vigilantes e estão em busca de possíveis outras vítimas desta trama sinistra.

A Polícia Civil segue juntamente com o Ministério Público em investigações que podem levar a novas descobertas ou, potencialmente, a mais prisões. Enquanto as irmãs aguardam o julgamento em presídios de Guarulhos e na capital paulista, a sociedade se pergunta sobre a verdadeira natureza dos crimes e como a justiça será feita.

Este caso é um lembrete sombrio da capacidade humana para o mal e dos desafios que as autoridades enfrentam ao investigar crimes de tal magnitude. Enquanto a história se desenrola, muitos aguardam justiça pelas vítimas e um desfecho que traga à tona a verdade obscura por trás desses fatalidades.

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