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Os apoiadores de Donald Trump ficaram revoltados nas redes sociais nesta sexta-feira após o Comitê Nobel da Noruega anunciar María Corina Machado, ativista oposicionista venezuelana, como vencedora do Nobel da Paz de 2025. Apesar das intensas campanhas de seus apoiadores nas últimas semanas, Trump não foi indicado ao prêmio, causando uma onda de insatisfação entre sua base.
Reações de apoiadores e discussões sobre o processo
Laura Loomer, ativista de extrema-direita e confidente de Trump, classificou a decisão como “uma piada” (link), enquanto perfis de apoio a Trump, como a conta The MAGA Voice, afirmaram que o prêmio deveria ter sido concedido ao ex-presidente, por seu trabalho na região do Oriente Médio.
A controvérsia sobre o processo de indicações do Nobel
Alguns usuários aproveitaram para apontar que as indicações para o Nobel da Paz de 2025 foram aceitas até 31 de janeiro de 2025 — poucos dias após Trump assumir o gabinete pelo seu segundo mandato, conforme informações do próprio Comitê Nobel (link). Ainda assim, o fato de Barack Obama ter ganhado o prêmio em 2009, num período semelhante, reforça a discussão.
As indicações para o Nobel da Paz de 2026 podem começar a ser submetidas a partir de meados de outubro de acordo com o site oficial do Comitê Nobel (link). A expectativa é de que as nomeações deste ano possam gerar novas controvérsias, dada a polarização em torno do tema.
Consequências nas redes sociais e o cenário político
O episódio reforça a polarização do cenário político americano, especialmente entre apoiadores de direita, que veem na não conquista do Nobel uma injustiça ou uma conspir ação contra Trump. A onda de protestos virtuais evidencia o impacto das narrativas extremadas que permeiam a base eleitoral do ex-presidente.
O Comitê Nobel reforçou que o processo de seleção segue critérios rigorosos, incluindo anos de trabalho e reconhecimento internacional, o que, segundo analistas, geralmente exclui instalações mais rápidas ou ações pontuais de políticos em exercício.
Este episódio mostra como o prêmio pode se tornar uma arena de debates acalorados, refletindo a atual fase de polarização política não só nos Estados Unidos, mas também globalmente, especialmente nas redes sociais onde a contestação é intensa.
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