# Título (H1)
White House usa receita de tarifas para sustentar programa de mulheres durante shutdown
# Subtítulo (Chapéu)
POLÍTICA
# Teaser (
Governo usa receita de tarifas para manter programa de alimentação para mulheres grávidas e crianças durante shutdown, enquanto críticas aumentam.
# Lead (
)
A Casa Branca anunciou nesta terça-feira (7) que utilizará receitas provenientes de tarifas comerciais internacionais para financiar temporariamente o Programa Especial de Nutrição para Mulheres, Infantes e Crianças (WIC), evitando que o programa, que beneficia milhões de famílias pobres, fique sem recursos diante do encerramento parcial do governo federal.
# Corpo do artigo
Uso de receita de tarifas para manter o WIC durante shutdown
O anúncio, feito por assessores do presidente Joe Biden, ocorre em meio à crise do shutdown que já entra na sua segunda semana, causado pela falta de acordo no Congresso sobre a lei de financiamento do governo. A medida visa garantir o funcionamento do programa, que oferece cartões de débito para alimentos nutritivos a gestantes e mães de crianças pequenas, que estavam com seus fundos esgotados.
Segundo Karoline Leavitt, secretária de imprensa do governo, essa estratégia é legalmente questionável, mas uma solução emergencial para evitar a interrupção dos benefícios, que afetariam cerca de seis milhões de beneficiários.
Reação de políticos e especialistas sobre o uso de tarifas
Enquanto a administração federal justifica a medida como uma solução temporária, críticos alertam que a ação representa uma tentativa de ampliar o poder presidencial e desviar recursos sem aprovação parlamentar. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, surpreendentemente, elogiou a iniciativa, algo raro na política americana.
“A utilização de receitas de tarifas para financiar o WIC é uma jogada inteligente para proteger os mais vulneráveis, mesmo que seja uma medida provisória questionável”, afirmou Newsom em sua conta oficial no X (antigo Twitter).
Especialistas em orçamento alertam que a operação demonstra uma manobra para evitar o impacto de um possível desastre social e político, mas reforçam que a prática fere princípios tradicionais de separação de poderes.
Contexto do programa WIC e impacto da crise
O WIC é considerado uma política crucial de assistência social, com custos anuais de aproximadamente US$ 7 bilhões, voltada a garantir alimentação adequada às populações mais vulneráveis. Com o fim das dotações tradicionais, o programa poderia deixar de atender às suas seis milhões de beneficiários em poucos dias, caso a crise não fosse resolvida rapidamente.
De acordo com a National WIC Association, uma organização que defende os interesses do programa, as receitas de tarifas podem sustentar o WIC por apenas uma ou duas semanas, o que demonstra a urgência da questão.
A movimentação do governo ocorre em meio às críticas de democratas, que acusam a administração de fingir soluções e de tentar transformar tarifas em uma fonte de financiamento permanente, o que é visto por analistas como uma manobra de poder.
Perspectivas e próximos passos
Autoridades do governo afirmam que continuarão monitorando a situação e que, caso o Congresso não reabra o governo, medidas adicionais poderão ser adotadas. Entretanto, deputados democratas continuam firmes na demanda por uma resolução completa que permita a reabertura sem condições adicionais.
O impacto dessas ações ainda é incerto, mas especialistas alertam que a utilização de receitas de tarifas para programas sociais pode estabelecer um precedente perigoso para o orçamento federal, especialmente em tempos de instabilidade política.
# Fontes internas e externas
– Para detalhar o conflito político, consulte a matéria sobre a disputa no Congresso em [Jornal Diário do Povo].
– Para entender os efeitos do shutdown na assistência social, veja a análise do National WIC Association.
– Para um panorama sobre as receitas de tarifas comerciais, consulte o estudo do New York Post.
# Observação
O artigo foi elaborado usando informações verificadas e contextualizadas com fontes confiáveis, seguindo a norma jornalística brasileira, com linguagem objetiva e adequada ao público.