Brasil, 15 de outubro de 2025
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Polícia fecha fábrica clandestina de cosméticos na Baixada Fluminense

A ação resultou na prisão do proprietário e na apreensão de substâncias tóxicas em Nova Iguaçu.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro desmantelou, na última terça-feira (14), uma fábrica clandestina de cosméticos no bairro Riachão, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A operação, realizada por agentes da Delegacia do Consumidor (Decon), contou com o apoio de peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e teve como alvo um espaço que funcionava ilegalmente como uma indústria de produtos de beleza.

A descoberta da operação clandestina

As investigações realizadas pela Decon culminaram na intervenção na fábrica, que se dedicava à falsificação e fabricação de cosméticos já existentes no mercado. O local não apenas violava a legislação, mas também colocava em risco a saúde dos consumidores, utilizando substâncias químicas perigosas sem qualquer supervisão ou autorização.

Materiais tóxicos encontrados

No interior da fábrica, os policiais descobriram tonéis cheios de substâncias controladas, incluindo amônia, acetona e fenol, características que indicam os riscos envolvidos na produção dos cosméticos. Esses materiais são classificados como tóxicos e inflamáveis, aumentando o perigo não apenas para os futuros usuários dos produtos, mas também para os trabalhadores e para as comunidades circunvizinhas.

Consequências legais para o proprietário

O proprietário da fábrica foi preso em flagrante e levado à sede da Decon, onde foi autuado por diversas infrações. As acusações incluem falsificação, adulteração e comercialização de produtos nocivos à saúde humana, além de falsidade ideológica. A ação da polícia não apenas fechou a operação ilegal, mas também destacou a importância da fiscalização no setor de cosméticos, que deve garantir a segurança do consumidor.

A importância da fiscalização da saúde

Casos como este ressaltam a urgência da vigilância e fiscalização nas indústrias que lidam com produtos que afetam a saúde pública. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desempenha um papel essencial na regulamentação e supervisão da fabricação de cosméticos, assegurando que apenas produtos seguros e devidamente licenciados cheguem ao consumidor. A ausência de alvará de funcionamento e a falta de autorização da Anvisa demonstram a gravidade das operações clandestinas no setor.

Além disso, é vital que a população esteja atenta ao adquirir produtos de beleza, sempre verificando se as empresas possuem as certificações necessárias para garantir a qualidade e segurança dos itens. Quando cosméticos são fabricados fora das leis e regulamentações, o risco para a saúde é significativo, já que compostos químicos inadequados podem causar reações adversas severas.

Próximos passos da investigação

Após a apreensão dos materiais, eles serão encaminhados para perícia técnica, que irá determinar a extensão das violências cometidas pela fábrica e a potencial relação com outras operações ilegais na região. A Polícia Civil continuará a monitorar o setor e a investigar possíveis conexões com fornecedores de matérias-primas não regulamentadas.

O fechamento da fábrica clandestina em Nova Iguaçu é um exemplo claro de que as autoridades estão atentas a práticas ilegais e perigosas que colocam em risco a saúde da população. A operação serve como um alerta para todos os consumidores e profissionais do setor, enfatizando a importância de operar de acordo com as normas e regulamentos estabelecidos pela vigilância sanitária.

Os cidadãos também são convidados a relatar quaisquer suspeitas de atividades ilegais no comércio de cosméticos para fortalecer a fiscalização e promover um consumo mais seguro no Brasil.

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