Brasil, 15 de outubro de 2025
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Petrobras comenta queda do petróleo e prática de subsídio cruzado

Com o petróleo em torno de US$ 60, Petrobras analisa diferenças de preços entre combustíveis no Brasil e mercado internacional

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, utilizou as redes sociais nesta quarta-feira (15) para comentar o recente movimento de queda na cotação do petróleo, que se aproxima dos US$ 60 por barril. A declaração ocorre em um momento em que a estatal tem vendido gasolina por um preço até 10% superior ao valor de mercado internacional, enquanto o diesel está entre 4% e 7% mais barato.

Preços dos combustíveis e estratégia de subsídio cruzado

Magda Chambriard publicou um gráfico demonstrando a recente queda na cotação do petróleo. “Uma figura vale mais do que muitas palavras”, afirmou a presidente, sem entrar em detalhes sobre possíveis ajustes nos preços dos combustíveis no Brasil.

Segundo especialistas ouvidos pelo

Impactos na política de preços

“O que chama atenção é a diferença de critérios na formação de preços. Há claramente um subsídio cruzado, já que o diesel está abaixo da paridade de mercado”, explica Araújo. Ele aponta que a Petrobras ainda não revelou se o preço da gasolina será reduzido, o que poderia impactar o valor do diesel, com possibilidade de ajuste alternado para manter o equilíbrio.

Magda afirmou, em evento no Rio de Janeiro ontem, que a política de preços da Petrobras considera fatores como a paridade de importação e exportação, além do market share, com o objetivo de manter estabilidade no mercado brasileiro. “Não estamos fazendo nada de diferente”, reforçou ela ao ser questionada sobre possíveis mudanças nos valores.

Cenário internacional e os fatores que influenciam o petróleo

O preço do Brent, referência mundial do petróleo, vem sofrendo influência de tensões entre China e EUA, que afetam o otimismo em relação à demanda energética, além de alertas da Agência Internacional de Energia (AIE) sobre possível superávit mundial do setor em 2026. Segundo Pedro Rodrigues, da CBIE, essas condições contribuem para a operação do petróleo na casa de US$ 62 atualmente, após chegar a US$ 77 em junho deste ano.

Esses fatores vêm levando os preços no mercado internacional a uma trajetória de baixa, o que pode influenciar futuras decisões da Petrobras, conforme analistas. A volatilidade do mercado e os movimentos internacionais revelam a complexidade da formação de preços internos e a estratégia das distribuidoras e da própria estatal.

Perspectivas para os próximos meses

Até o momento, a Petrobras não anunciou oficialmente mudanças nos preços dos combustíveis, mas a postura da presidente indica uma atenção redobrada à questão. A expectativa é que os movimentos do mercado internacional, aliados às estratégias internas, possam resultar em ajustes no médio prazo.

Mais detalhes sobre as próximas ações da estatal e a evolução dos preços podem ser acompanhados no fonte original.

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