A deputada americana Marjorie Taylor Greene, conhecida por suas posições polêmicas e teorias conspiratórias, surpreendeu ao afirmar que muitas das vítimas civis na Gaza são mulheres e crianças inocentes, e que esses não são atores ou parte de fake war propaganda. A declaração faz parte de uma entrevista ao CNN, divulgada em 9 de outubro, onde ela criticou a narrativa oficial sobre a crise entre o Hamas e o exército israelense.
Discurso sobre vítimas civis e impacto na opinião pública
Durante a entrevista, Greene afirmou: “Muitos deles são apenas pessoas inocentes. Não são Hamas. São mulheres e crianças. E você não consegue desver as fotos e vídeos de crianças que foram decepadas e encontradas mortas nos escombros. Isso não é fake war propaganda, é muito real.” A fala viralizou nas redes sociais, gerando uma enxurrada de comentários, elogios e críticas de internautas.
Até mesmo aqueles que discordam de suas posições políticas se mostraram impressionados com sua coragem ao abordar o tema de forma tão direta. Um trecho do vídeo divulgado no X (antigo Twitter) acumula milhares de visualizações e reações de apoio e reprovação.
Reações e controvérsia nas redes sociais
Reações polarizadas
Enquanto alguns internautas celebraram a mudança de tom de Greene e a reconhecendo como uma voz que denuncia as tragédias humanas, outros criticaram a deputada por, em outros momentos, promover teorias conspiratórias, como a de que as queimadas na Califórnia foram causadas por lasers judaicos ou que furacões seriam manipulados pelo clima.
“Por mais que discordemos dela, é importante reconhecer quando alguém fala algo com empatia e verdade”, comentou uma usuária no TikTok. Já um outro internauta criticou: “Ela gosta de falar de vítimas, mas sempre apoiou golpes políticos e teorias da conspiração.”
O que diz a opinião pública sobre a declaração
Especialistas em comunicação política afirmam que a fala de Greene pode estar tentando suavizar sua imagem, diante do cenário de forte repercussão mundial pelo conflito. “Ela tenta conquistar um público mais amplo ao mostrar um lado humano na narrativa, mesmo sendo uma figura altamente controversa”, avalia Maria Eduarda Almeida, analista de mídias sociais.
Por outro lado, a fase de polarização aprofundada faz com que muitas pessoas fiquem desconfiadas e que as opiniões divergentes se acirrem ainda mais. As redes sociais continuam a ser o palco principal das discussões, onde o debate sobre a guerra e suas vítimas permanece intenso.
Perspectivas futuras
Autoridades e líderes políticos têm alertado para a importância de focar em informações verificadas e evitar discursos que alimentem a desinformação. A discussão sobre o conflito e as vítimas civis na Gaza deve continuar a ser um tema sensível e altamente polarizador, refletindo as tensões globais atuais.
Enquanto isso, a língua afiada de figuras como Greene mostra como o ambiente político nos EUA e no mundo permanece marcado por debates acalorados e opiniões divididas, sobretudo sobre temas de alta complexidade humanitária e geopolítica.
