O Instagram anunciou que começará a limitar o conteúdo acessível a usuários adolescentes, adotando um sistema de classificação etária inspirado nas diretrizes da Motion Picture Association (MPA). As novas configurações, que serão implementadas gradualmente até o final de 2026, visam proteger menores de 13 anos de conteúdo considerado inadequado.
Como será a restrição de conteúdo para adolescentes
O sistema adotado pelo Instagram será baseado na classificação PG-13, padrão utilizado por Hollywood, que regula filmes com cenas de violência moderada, palavrões, nudez parcial e temas sensíveis. A Meta, dona do Instagram, afirmou que não recomendará conteúdo com nudez explícita para usuários jovens, reforçando o objetivo de proteção.
Implementação global e prioridade no Brasil
Segundo o Instagram, as novas medidas começaram a ser aplicadas em contas de adolescentes nos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Canadá nesta terça-feira, e devem estar totalmente ativas nesses países até o fim do ano. No Brasil, a implementação do recurso está prevista para 2026, acompanhandо a tendência global.
O sistema de classificação e sua origem
O padrão utilizado pelo Instagram foi desenvolvido pela Motion Picture Association (MPA), organização que regula a classificação indicativa de filmes nos EUA. A classificação PG-13 leva em conta critérios como violência, uso de drogas, diálogos impróprios e nudez parcial, ajudando os pais a entenderem o conteúdo acessível aos seus filhos.
Aplicação de diretrizes e incertezas no Brasil
Embora a Meta tenha mencionado o uso do PG-13, ela não confirmou se seguirá essa classificação no Brasil ou adotará as diretrizes nacionais de classificação de conteúdo. O objetivo é tornar mais transparente e fácil a compreensão do conteúdo adequado para menores de idade, de acordo com Max Eulenstein, chefe de gerenciamento do Instagram.
Medidas adicionais de proteção e controle parental
Além da restrição de conteúdo, o Instagram já oferece configurações de segurança, como contas privadas por padrão para menores de 18 anos e filtros que dificultam a busca por material adulto. A plataforma também planeja introduzir uma opção chamada “Conteúdo Limitado”, uma configuração mais restritiva ativada pelos pais.
Preocupações e debates sobre segurança infantil
A Meta vem sendo alvo de questionamentos de entidades e parlamentares, sobretudo após episódios envolvendo diálogos inadequados de chatbots de inteligência artificial com menores. A empresa aposta que as novas regras reforçarão sua postura de proteção, especialmente diante das críticas sobre conteúdo viciante e inapropriado.
Impactos e perspectivas futuras
Especialistas destacam que essas mudanças representam um avanço importante em moderação de conteúdo para adolescentes. A iniciativa também se alinha às discussões mais amplas sobre segurança digital e proteção de menores na era das redes sociais, além de sinalizar maior cuidado na integração de inteligência artificial na plataforma.
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