Brasil, 15 de outubro de 2025
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Eduardo Bolsonaro critica Tereza Cristina por exclusão em eleição de 2026

Deputado se manifesta após senadora citar outros nomes viáveis para a presidência, destacando tensões internas na direita brasileira.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) expressou sua insatisfação com a senadora Tereza Cristina (PP-MS) após ela não mencioná-lo como uma opção viável para a candidatura à presidência nas eleições de 2026. Essa polêmica surge em meio a crescentes tensões entre figuras da direita, onde o parlamentar tem se sentido marginalizado por colegas que ignoram suas aspirações presidenciais.

A resposta de Eduardo a Tereza Cristina

Em uma mensagem publicada em suas redes sociais, Eduardo questionou a lógica da senadora. “Acho interessante que você diga que as pesquisas colocam o Ratinho Júnior como viável e diga, na mesma entrevista, que eu não sou viável, mesmo que as pesquisas mostrem o inverso oposto”, afirmou, indicando que se sente deslegitimado pelos constantes comentários de figuras-chave da oposição.

Tereza Cristina, que foi ministra da Agricultura durante o governo de Jair Bolsonaro, declarou em uma entrevista ao GLOBO que a oposição não deve lançar candidatos sem viabilidade eleitoral contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a conversa, ela propôs outros nomes, como os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Ratinho Júnior (PR) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A senadora evitou criticar diretamente Eduardo, mas sugeriu que é necessário amadurecimento entre os membros da oposição, alertando que divisões apenas favorecem o governo atual.

A contenda política e os interesses pessoais

Em resposta às declarações de Tereza, Eduardo a acusou de agir em benefício de “interesses pessoais alheios”. Ele destacou que, para a senadora, a viabilidade política parece estar alinhada com seus próprios interesses. “Longe de mim acusar você de agir apenas visando seus interesses pessoais… sabemos bem que você é bem capaz de representar interesses pessoais alheios, desde que sejam os interesses dos grandes capitais do país, mas é o que fica parecendo”, pontuou Eduardo, elevando a temperatura da disputa interna.

Além disso, Eduardo não hesitou em lembrar que a ascensão política de Tereza Cristina se deu, em parte, graças à influência de sua família. “Não deixa de ser inusitado que todo tipo de sujeito que deu grandes saltos na política, graças a minha família, agora se ache no direito de escolher o próximo candidato a presidente da direita”, ironizou o deputado, destacando um sentimento de traição por parte de colegas que, segundo ele, devem lealdade à história política que compartilhavam.

Tensões internas na direita

Esta não é a primeira vez que Eduardo Bolsonaro se manifesta publicamente contra outros nomes da direita. Recentemente, ele expressou sua insatisfação com o presidente do PP, Ciro Nogueira, e com o governador Tarcísio de Freitas. Essas críticas refletem uma frustração crescente dentro do partido e uma luta pelo reconhecimento em um cenário político que se torna cada vez mais competitivo.

A situação atual revela não somente a fragmentação entre os grupos de oposição, mas também a complexidade das relações interpessoais na política brasileira. O embate entre Eduardo e Tereza Cristina exemplifica como as rivalidades internas podem desafiar a unidade da direita em um momento em que a coesão é mais necessária do que nunca.

Conclusão: O futuro da direita brasileira

Com as eleições de 2026 se aproximando, as tensões entre os membros da direita devem continuar a crescer. A questão de quem será o candidato viável para enfrentar Luiz Inácio Lula da Silva é central, e figuras como Eduardo Bolsonaro e Tereza Cristina desempenharão papéis cruciais nas discussões que moldarão o futuro político do Brasil. O que está em jogo é não apenas a liderança de um partido, mas a direção que o país poderá tomar nesse contexto de incerteza e polarização.

À medida que os debates se intensificam, os eleitores devem observar como essas dinâmicas se desenrolam, influenciando a estratégia e os planos dos partidos políticos à medida que se aproximam as próximas eleições.

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