Brasil, 14 de outubro de 2025
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Suspeito de latrocínio de policial penal é preso no DF

Um jovem de 18 anos foi preso por envolvimento no latrocínio de um policial penal durante uma corrida de aplicativo em Brasília.

No último dia 13 de outubro, um crime brutal chocou a comunidade do Riacho Fundo II, em Brasília. O policial penal Henrique André Venturini, de 57 anos, foi esfaqueado e morreu após reagir a um assalto durante uma corrida de aplicativo. João Paulo Rodrigues Pereira, um jovem de 18 anos já com histórico criminal, foi identificado como um dos suspeitos e preso pela Polícia Militar do DF.

O crime e seus desdobramentos

Segundo informações da polícia, João Paulo tem passagens anteriores por roubo e foi preso há menos de 15 dias. Durante a noite fatídica, ele e dois adolescentes, de 15 e 16 anos, solicitaram uma corrida de aplicativo. Ao perceber que se tratava de um assalto, Henrique reagiu, dando início a uma sequência de eventos trágicos. Ele teria efetuado um disparo de arma de fogo, que atingiu o braço do adolescente de 15 anos.

Após a reação do policial, o trio fugiu em direções diferentes. Apesar de ferido, Henrique conseguiu dirigir alguns metros antes de perder o controle do automóvel, colidindo contra o muro de uma casa. Infelizmente, ele não sobreviveu aos ferimentos e morreu no local, mesmo após a tentativa de socorro de uma testemunha.

Imagens de câmeras de segurança

As câmeras de segurança da vizinhança registraram a fuga dos suspeitos, o que tem sido essencial para a investigação. Um dos adolescentes foi encontrado no Hospital de Santa Maria, onde aguardava por cirurgia. Já João Paulo e o outro menor foram localizados em casa no Recanto das Emas. Ao serem interrogados, ambos reconheceram sua presença nas imagens de segurança, assumindo involuntariamente sua participação no crime.

As consequências legais

A Polícia Civil do DF está atualmente investigando o caso para esclarecer a dinâmica dos eventos e a participação de cada um dos envolvidos. Em depoimentos, João Paulo e um dos adolescentes confirmaram que o grupo estava armado com facas e tinha a intenção de assaltar o motorista desde o início.

As investigações também revelaram que a arma do policial, uma pistola Beretta calibre 9mm, foi apreendida, assim como 15 balas não utilizadas e uma cápsula disparada encontrada no local do crime. A Justiça ainda precisa decidir sobre as medidas legais a serem tomadas com relação aos jovens envolvidos, que não possuíam registros anteriores.

Reflexões sobre a violência e segurança

Este trágico incidente levanta discussões sobre a segurança dos motoristas de aplicativo e a crescente violência na capital federal. O caso de Henrique Venturini não é isolado, visto que muitos motoristas enfrentam situações de risco diariamente. Iniciativas para melhorar a segurança no transporte de passageiros e proteger os trabalhadores do setor se tornam cada vez mais urgentes.

Além disso, a sociedade se depara com um dilema sobre a juventude envolvida em atos de violência. A falta de apoio e oportunidades pode levar jovens a se envolverem em atividades criminosas. Discutir as causas e buscar soluções para prevenir que jovens ingressem no mundo do crime é fundamental para um futuro mais seguro.

Conclusão

A morte do policial penal Henrique André Venturini é um lembrete doloroso da necessidade de abordar as questões de segurança pública e de assistência social para os jovens em situações de vulnerabilidade. Com a investigação em andamento, espera-se que a verdade sobre o crime seja estabelecida e que responsabilidades sejam atribuídas. A comunidade exige justiça e, ao mesmo tempo, busca por soluções que previnam futuros incidentes dessa natureza.

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