Brasil, 14 de outubro de 2025
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Município de Mongaguá solicita doação de linha férrea desativada

A Prefeitura de Mongaguá pede ao governo federal a doação de trecho da ferrovia desativada, considerado antieconômico.

A Prefeitura de Mongaguá, no litoral de São Paulo, enviou um pedido ao governo federal para a doação de um trecho da ferrovia atualmente desativado. De acordo com a administração municipal, este trecho é classificado como antieconômico, ou seja, o custo de manutenção é superior ao benefício que ele proporciona. No momento, a ferrovia está sob concessão da Rumo Logística, com contrato vigente até 2028.

A situação da ferrovia em Mongaguá

O trecho em questão faz parte de uma linha que está sem operação e, se não houver renovação da concessão pela Rumo Logística, as áreas retornarão ao patrimônio da União, ficando sob a responsabilidade do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). A administração municipal justifica que, dada a condição de antieconômico, é imprescindível que a União analise a possibilidade de doação do trecho para que ele possa ser utilizado de forma mais produtiva e alinhada às necessidades da população local.

Implicações da concessão e o futuro do trecho

Segundo informações de técnicos do DNIT, não existem projetos ou iniciativas previstas para a revitalização ou manutenção desse trecho ferroviário nos próximos anos. Isso levanta a questão sobre o que será feito com essa infraestrutura que, se não utilizada, pode acabar se deteriorando. O prefeito de Mongaguá destacou a importância dessa doação como uma oportunidade de revitalizar a região, promovendo o desenvolvimento econômico e social.

A importância do tráfego ferroviário

A desativação de trechos ferroviários é um fenômeno que ocorre em diversas regiões do Brasil, especialmente em locais onde o transporte rodoviário se tornou predominante. No entanto, a ferrovia tem potencial para ser uma alternativa sustentável e eficiente diante da crescente demanda por transporte de cargas e passageiros. A recuperação de linhas desativadas pode resultar em menos congestionamento nas estradas e contribuir para a redução de emissões de gases do efeito estufa.

Iniciativas de revitalização

Em todo o Brasil, há exemplos de iniciativas que conseguiram reverter a desativação de trechos ferroviários. Essas ações são frequentemente impulsionadas por governos locais que reconhecem a importância da ferrovia para a logística e deslocamento. Em diversos casos, a recuperação das linhas não só reestabeleceu uma opção de transporte, mas também revitalizou áreas adjacentes, atraindo novas empresas e aumentando o turismo local.

Próximos passos para Mongaguá

A solicitação da Prefeitura de Mongaguá pela doação do trecho desativado representa um passo na busca por melhorias para a cidade. O governo local espera que o DNIT analise a proposta com atenção e considere a relevância da linha férrea para o progresso econômico da região. Para que essa iniciativa tenha sucesso, a administração municipal também precisará delinear um plano efetivo de uso do trecho, enfatizando como a reativação poderá beneficiar a comunidade e o comércio local.

O papel da comunidade

Além dos planos da administração municipal, a participação da comunidade será crucial. Envolver moradores e empresários no processo pode trazer à tona ideias inovadoras sobre como o espaço pode ser utilizado após a doação da ferrovia. Fóruns, debates e campanhas de conscientização podem ajudar a solidificar o apoio local e pactuar uma visão compartilhada para o futuro da infraestrutura.

Em suma, enquanto a administração de Mongaguá busca dialogar com o governo federal, a esperança é que a ferrovia desativada possa, em breve, ser convertida em um recurso valioso para a cidade, promovendo não apenas o desenvolvimento econômico, mas também uma maior conectividade e qualidade de vida para seus habitantes.

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