Brasil, 14 de outubro de 2025
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Marina Silva defende reforma no financiamento climático global

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou a necessidade de uma reforma no sistema de financiamento climático

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu nesta terça-feira (14/10) uma reforma no sistema global de financiamento climático, com o objetivo de implementar ações efetivas de combate às mudanças climáticas, especialmente em países mais vulneráveis ao aquecimento global. A posição de Marina foi apresentada durante o segundo dia de negociações da Pré-COP, evento que acontece em Brasília.

A importância da reforma no financiamento climático

Durante a abertura da sessão ministerial sobre Clima e Desenvolvimento na Pré-COP, a ministra enfatizou a urgência de reformar o sistema existente, ressaltando a necessidade de simplificar o acesso a recursos financeiros. Ela também destacou a importância de uma melhor coordenação entre financiamento público e privado, tornando-o mais previsível e justo.

“É urgente reformar o sistema global de financiamento climático para que os planos dos países mais vulneráveis avancem na escala exigida pela ciência e pela lógica do respeito à vida”, afirmou Marina. Para ela, a minimização das barreiras para acesso aos recursos financeiros é crucial para garantir que esses países possam implementar suas estratégias de combate ao clima.

Compromissos e implementação das ações climáticas

Marina Silva também salientou que, embora haja um progresso significativo nos compromissos e planejamentos de medidas voltadas para o combate à crise climática, a implementação dessas ações ainda é fragmentada e insuficiente. “É preciso propor financiamento e priorizar investimentos que fortaleçam a resiliência das populações sob maior risco”, destacou a ministra.

O governo brasileiro já sinalizou que a próxima cúpula climática a ser realizada em Belém deverá ser a “COP da implementação“, um momento decisivo para colocar em prática os compromissos que foram assumidos em acordos anteriores. Essa cúpula é vista como uma oportunidade para transformar propostas em ações efetivas, especialmente para países que enfrentam as consequências mais severas do aquecimento global.

A visão de Marina Silva sobre a crise climática

A ministra concluiu sua fala lembrando que o relatório do Balanço Ético Global revelou que o problema não é a falta de soluções climáticas, mas a distância entre o conhecimento que possuímos e a vontade política de implementá-las. “No Balanço Ético Global, ficou evidente: o problema não é falta de soluções, mas distância entre o conhecimento disponível e a vontade política de implementá-las”, afirmou ela.

Pré-COP: um termômetro para a cúpula climática

A Pré-COP, que teve início na segunda-feira (13/10) e se encerra nesta terça-feira (14/10), foi organizada a cerca de um mês da conferência climática global. Este evento é considerado um termômetro para a cúpula, onde líderes e representantes de várias nações discutem as diretrizes futuras para a luta contra as mudanças climáticas. A reunião em Brasília está sendo acompanhada de perto por diversas organizações e países, que aguardam os resultados das negociações e suas implicações no cenário global.

Como a necessidade de uma reforma no sistema global de financiamento climático se torna cada vez mais urgente, a expectativa é que os compromissos assumidos na Pré-COP influenciem de forma significativa a agenda da próxima cúpula e, consequentemente, as políticas ambientais de países em vulnerabilidade.

Em resumo, a ministra Marina Silva não apenas solicita uma mudança no sistema, mas também reafirma o papel do Brasil como liderança na luta contra as mudanças climáticas, ressaltando a importância de ações coordenadas e eficazes, que não só mitiguem, mas também se adaptem aos desafios impostos pelo aquecimento global.

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