Brasil, 14 de outubro de 2025
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Majoridade de cristãos apoia definição bíblica de casamento, mas opiniões sobre família variam, aponta pesquisa

Estudo revela que, entre cristãos praticantes, 68% consideram o casamento entre um homem e uma mulher, embora as visões sobre família sejam mais diversas

Uma pesquisa recente realizada pelos Family Research Council em parceria com o Cultural Research Center na Universidade Cristã do Arizona mostra que, embora a maioria dos cristãos que frequentam igrejas preserve a visão bíblica do casamento, as opiniões sobre o conceito de família apresentam maior variabilidade.

Visões sobre casamento e família entre os cristãos

De acordo com os dados, 68% dos participantes que praticam a fé cristã pelo menos uma vez ao mês afirmam que o casamento é uma união entre um homem e uma mulher. No entanto, apenas 46% definem “família” no mesmo sentido, incluindo cônjuge, filhos e parentes. A pesquisa ouviu 1.003 adultos praticantes de diferentes denominações, sendo 39% católicos, 20% protestantes tradicionais, 18% evangélicos, 9% cristãos independentes ou nondenominacionais, e 4% pentecostais.

Ao questionar se a definição de família varia ao longo do tempo e entre culturas, cerca de 22% responderam positivamente. Outros 20% consideram que família é qualquer grupo de pessoas que se cuidam mutuamente, enquanto 6% disseram que a família é qualquer grupo que vive junto, e a mesma porcentagem declarou não saber como definir o conceito.

\(Support for traditional family structures\)

Embora não haja uma maioria clara por uma definição bíblica de família, os cristãos que se identificam como nascidos de novo (59%) e pentecostais (56%) demonstram maior apoio a ela. Ainda assim, a maioria dos praticantes concorda que a sociedade deve facilitar famílias compostas por pai, mãe e filhos, com 70% apoiando essa ideia, e 68% reforçando que o casamento é somente entre um homem e uma mulher.

Perspectivas sobre questões sociais e discipulado cristão

O estudo evidencia que os fiéis estão abertos a aprofundar seus conhecimentos em áreas de debates atuais, como liberdade religiosa (88%), responsabilidade social e política (76%), e aborto e valor da vida (60%).

Sobre o aborto e a eutanásia, a pesquisa revelou diferentes opiniões. Aproximadamente 25% dos praticantes gostariam que suas igrejas ensinassem mais frequentemente sobre aborto nos cultos, enquanto outros 18% prefeririam o ensino menos frequente. Entre os interessados em mais pregações sobre aborto estão principalmente evangélicos (31%) e pentecostais (31%). Já os católicos demonstraram uma queda na preferência, de 41% para 29%, desde 2023.

Ao ser questionada se a eutanásia é moralmente errada, menos da metade dos entrevistados (43%) concordaram, enquanto 23% discordaram e 35% ficaram na dúvida, sem afirmar uma posição concreta.

Princípios fundamentais e direitos religiosos

De acordo com os dados, a maioria dos cristãos entende que todas as pessoas devem poder praticar suas crenças religiosas sem punições do governo (83%), que todos foram criados à imagem de Deus (84%) e possuem valor e dignidade inegáveis (83%).

Os resultados indicam um apoio sólido às liberdades religiosas e ao reconhecimento da incomensurável dignidade humana, reforçando os valores tradicionais defendidos por diferentes comunidades cristãs.

Para mais informações, acesse a matéria completa.

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