Brasil, 15 de outubro de 2025
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IA na Caixa revoluciona atuação dos consultores financeiros

A implementação da inteligência artificial na Caixa transforma o trabalho dos consultores, ampliando funções e otimizando o atendimento ao cliente

Durante o AI Bank Summit 2025 nesta terça-feira (14), Rafael Conessa, diretor comercial e de marketing da Caixa Vida e Previdência, explicou como a inteligência artificial (IA) tem impactado a atuação dos profissionais na instituição. O evento, realizado de forma online até sexta-feira (17), reúne especialistas do setor financeiro e é organizado pela 4U EdTech e Pelo Cursos Edgar Abreu.

Transformação na atuação dos consultores com IA

Conessa destacou que a integração da IA nos processos corporativos permite que os consultores se concentrem em funções estratégicas, enquanto a tecnologia realiza tarefas de análise de dados e simulação de cenários. “Antes, esses profissionais realizavam tarefas manuais, como análise de perfil do cliente, busca de informações e montagem de propostas. Agora, esses processos são automatizados”, afirmou.

Ele explicou que, com a IA, o tempo dedicado às tarefas rotineiras é significativamente reduzido, possibilitando maior atenção à relação direta com o cliente. Segundo Conessa, essa mudança torna o atendimento mais eficiente e personalizado.

Consultores como cyborgues: a nova classificação

Na palestra, Conessa fez distinções sobre diferentes tipos de inteligência artificial, incluindo humanóides, andróides e cyborgs. Ele explicou que os consultores atuais podem ser considerados “cyborgues”, ou seja, humanos com capacidades ampliadas pela tecnologia, capazes de analisar dados complexos e simular emoções e comportamentos.

Importância do “querer” humano na IA

Um conceito central da apresentação foi a ideia de que a inteligência verdadeira também depende do desejo e da disposição humana de atuar. “A capacidade de decisão e a vontade de agir são essenciais na inteligência humana, enquanto a IA amplia as possibilidades de execução”, destacou Conessa.

Segundo ele, o sucesso na implementação tecnológica depende de uma combinação eficiente entre capacidade e disposição.

Abordagem pragmática e desafios da implementação

De acordo com Conessa, a estratégia da Caixa para a adoção da IA é fundamentada em três pilares: separar o que é hype do que é realidade, identificar casos de uso relevantes e solucionar problemas cotidianos. Este método tem mostrado resultados positivos na automatização de tarefas e na capacitação dos profissionais.

Entre os desafios apontados estão barreiras geográficas, custos, disponibilidade de tecnologia e o multicanalismo. Para capacitar os funcionários, a instituição utiliza um ambiente digital de aprendizagem acessível via WhatsApp, com vídeos curtos e cursos rápidos. Desde seu lançamento, mais de 21 mil certificados foram emitidos.

Avatares digitais e redução de custos

Outra inovação destacada foi o uso de avatares gerados a partir de gravações únicas, o que reduz custos de produção de conteúdo. Conessa afirmou que a combinação entre humanos e avatares em campanhas publicitárias reforça o vínculo com os clientes e acelera o processo de transição de consultores tradicionais para profissionais com capacidades ampliadas pela tecnologia.

IA e o futuro do trabalho

Ao ser questionado se a IA vai tirar empregos, Conessa comparou a descoberta da inteligência artificial ao fogo: sem controle humano, a ferramenta pode ser perigosa, mas com direção adequada, potencializa funções estratégicas. Ele afirmou que a IA não eliminará empregos, mas trará uma transformação no mercado de trabalho, exigindo que as pessoas se preparem para novas funções.

O AI Bank Summit 2025 continua com debates sobre ética, regulação, automação e o impacto da inteligência artificial no setor financeiro e no modelo de trabalho nas empresas.

Para saber mais, acesse a matéria completa no site IG Economia.

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