Brasil, 14 de outubro de 2025
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Haddad defende tributação de bancos e apostas esportivas como justa

Ministro da Fazenda afirma que a tributação BBB é justa e faz comparação com outros setores que também pagam impostos, como tabaco e álcool

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (14) que a tributação sobre bancos, rendimentos de aplicações financeiras e apostas esportivas, conhecida como tributação BBB, “só é injusta na cabeça de pessoas desinformadas sobre o que está acontecendo no Brasil”.

Justiça na tributação e objetivos

Durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Haddad ressaltou que atividades econômicas reguladas, como o setor financeiro e de apostas, devem contribuir para o funcionamento do Estado de forma proporcional ao seu impacto na sociedade. “Não é disso que se trata. São atividades reguladas. Mas nós temos que buscar que essas atividades correspondam, em relação à tributação, com aquilo que é o padrão da economia brasileira”, avaliou.

Comparações com outros setores

O ministro lembrou que não há injustiça na sobretaxação do cigarro ou bebidas alcoólicas, que possuem externalidades negativas, citando exemplos do cenário internacional. “O Brasil é até tímido na sobretaxação. Em determinados países, é quase inacessível você comprar uma bebida alcoólica”, afirmou, citando, como exemplo, países do Norte da Europa. “Você vai pagar caro porque todo cidadão lá entende que essas atividades precisam ter um outro tipo de regulação”, completou.

Combate às externalidades e dependência

Haddad pontuou que tributar as apostas esportivas é uma forma de conter os efeitos colaterais, como dependência, que esse entretenimento pode gerar. “Não é ir a um parque de diversão ou a um show. É um outro tipo de entretenimento, que gera dependência, tem que ser tratado dessa maneira”, explicou.

Equilíbrio na regulamentação

Segundo o ministro, não se trata de demonizar as apostas ou outras atividades similares, mas de dar o nome às coisas e estabelecer uma tributação justa, que reflita o impacto social dessas atividades. “Sem nenhum tipo de dificuldade”, concluiu Haddad, reforçando a necessidade de uma abordagem responsável para setores que geram externalidades.

Para mais detalhes, acesse a fonte: Agência Brasil.

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