Em Moçambique, o Diálogo Nacional inclusivo está em andamento desde o seu lançamento oficial no dia 10 de setembro, com a fase de auscultação pública nas províncias e na diáspora iniciada em 6 de outubro. O Reitor da Universidade Católica de Moçambique (UCM), Professor Doutor Padre Filipe Sungo, enfatizou que o sucesso deste diálogo depende de um verdadeiro espírito de verdade.
A importância da inclusão autêntica
Neste contexto, o Padre Filipe Sungo trouxe à tona uma reflexão fundamental sobre o verdadeiro significado da inclusão. Para ele, não se trata apenas de um exercício político ou de um discurso formal, mas sim de um compromisso ético genuíno. “O verdadeiro diálogo nasce da escuta”, afirmou durante sua fala.
Vozes diversas e respeito mútuo
O Reitor também ressaltou que, no âmbito deste processo, a valorização de todas as vozes deve ser um pilar central. Ele enfatizou que “ninguém é indispensável” e que o diálogo só será eficaz se for nutrido por respeito e compromisso com a diversidade. Essa abordagem inclusiva, segundo o Padre Filipe, deve ser vista como uma responsabilidade coletiva.
O impacto da graduação na sociedade
A fala do Reitor aconteceu durante uma cerimônia de graduação que celebrou a conclusão de mais de 300 estudantes da Faculdade de Engenharia e do Instituto de Educação à Distância em Chimoio, no dia 10 de outubro. Ele enfatizou a importância de formar profissionais não apenas competentes em suas áreas, mas também comprometidos com a promoção da esperança e a construção de pontes de solidariedade na sociedade.
Preparando líderes do futuro
O compromisso do UCM em formar líderes que entendam e valorizem a diversidade é um reflexo das necessidades atuais em Moçambique. Os graduandos foram incentivados a agir como agentes de mudança, contribuindo para uma sociedade mais justa e inclusiva. O Reitor destacou que, em tempos de incertezas e divisões, a educação desempenha um papel crucial na formação de cidadãos conscientes e participativos.
À medida que o Diálogo Nacional avança, a esperança é de que se concretizem mudanças significativas para um país que anseia por paz e coesão social. O protagonismo dos jovens e a valorização de suas vozes são essenciais para que o diálogo não se torne apenas um ritual, mas uma ferramenta eficaz de transformação.
Desafios à frente
Contudo, o caminho não é isento de desafios. A diversidade de opiniões e a complexidade dos temas que surgem nas discussões têm se mostrado um campo fértil para tensões. O testemunho do Reitor da UCM serve como um lembrete da necessidade de uma abertura genuína ao diálogo e à escuta ativa, o que pode ser o diferencial em um processo político muitas vezes dominado por posturas polarizadas.
Em suma, o Diálogo Nacional em Moçambique representa um esforço valioso em direção à construção de um futuro mais inclusivo. A meta é que as conversas em andamento resultem em soluções tangíveis e que, acima de tudo, honrem os princípios de verdade e respeito que o Padre Filipe Sungo tanto enfatizou.
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