A China afirmou neste sábado (14) que continuará a resistir na guerra comercial contra os Estados Unidos, reforçando sua posição de que não recuará diante das pressões tarifárias. Em comunicado, um porta-voz do Ministério do Comércio de Pequim destacou que, “se quiserem lutar, lutaremos até o fim. Se quiserem negociar, nossas portas continuam abertas”.
Reação às novas tarifas e impacto nas negociações
A escalada na tensão comercial se intensificou após o presidente americano Donald Trump anunciar a inclusão de novas tarifas sobre produtos chineses, uma medida que gerou turbulência nos mercados globais e colocou em dúvida a realização de uma reunião prevista com o presidente chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul. Fonte original
Controle de exportação e justificativa de Pequim
Além das tarifas, Trump anunciou que os Estados Unidos irão implementar controles de exportação sobre “todo o software crítico” a partir de 1º de novembro, ampla medida que impacta companhias de tecnologia de ambos os lados. Em resposta, o porta-voz do Ministério do Comércio chinês afirmou que as medidas de controle das exportações referentes a terras raras são ações legítimas do governo chinês, alinhadas às regulamentações nacionais para fortalecer seu sistema de controle de exportações.
Contexto e perspectivas futuras
Especialistas avaliam que a prolongada disputa tarifária entre China e EUA pode continuar a afetar os mercados financeiros e as dinâmicas comerciais globais, com possíveis repercussões no comércio internacional e nas cadeias produtivas. O governo chinês, por sua vez, mantém sua postura de resistência e abertura ao diálogo, embora reafirme a legitimidade de suas ações de proteção econômica.
A tensão entre as duas maiores economias do mundo evidencia a complexidade das negociações atuais, que ainda parecem distantes de uma resolução definitiva, enquanto as incertezas aumentam nas bolsas de valores ao redor do planeta.