O técnico italiano Carlo Ancelotti está focado em aprimorar a seleção brasileira durante o amistoso contra o Japão, agendado para esta terça-feira, às 7h30 (horário de Brasília). Com um olhar atento para a Copa do Mundo de 2026, Ancelotti decide promover diversas mudanças na equipe, preparando o terreno para um raio-x aprofundado de suas opções táticas.
Alterações significativas na escalação
De acordo com informações pré-jogo, Ancelotti fará até oito alterações em relação ao time que goleou a Coreia do Sul por 5 a 0 em seu último amistoso. A única alteração já esperada era no gol, onde Hugo Souza assume a posição. Entretanto, o mais relevante se encontra na mudança tática: o treinador optará por um esquema com três meio-campistas e três atacantes, em uma formação 4-3-3, estratégia que já demonstrou utilizar nas datas Fifa anteriores.
Nova formação defensiva e ofensiva
Neste novo desenho tático, a linha defensiva será reformulada com Fabrício Bruno e Alexsandro Ribeiro como zagueiros centrais, e Paulo Henrique e Carlos Augusto atuando como laterais. Com essa formação, a proposta de Ancelotti é aumentar a efetividade no meio do campo e garantir maior controle sobre o jogo.
No centro do campo, a dupla de volantes Casemiro e Bruno Guimarães permanece firme, com Guimarães, diferentemente do que foi visto em partidas anteriores, jogando mais avançado, em função de Lucas Paquetá. Na frente, o atacante Vini Jr. assume a posição central, próximo ao gol, com Gabriel Martinelli pela esquerda e Luiz Henrique pela direita. Essa configuração traz uma nova dinâmica aos ataques, onde a movimentação entre os jogadores será crucial para o sucesso do time.
Testes importantes para a Copa do Mundo
Ainda que enfrente o Japão — uma seleção considerada menos desafiadora —, Ancelotti vê a ocasião como uma importante oportunidade de testar diferentes estratégias e observar a qualidade individual de seus atletas. “Neste momento, rodar para ver como funcionam em diferentes sistemas é uma boa solução. Estou convencido de que o time não pode jogar só de uma maneira; tem que jogar em diferentes sistemas. Temos a qualidade individual para fazer isso”, declarou o treinador.
Visão para os próximos amistosos
A expectativa de Ancelotti é que esses amistosos sirvam como um laboratório para moldar o time que irá disputar a Copa do Mundo em 2026. Em declarações recentes, ele destacou a importância de experimentar variações táticas até a data Fifa de março, quando o Brasil enfrentará seleções europeias, como a França. “Temos que ver qual é a melhor estratégia. Este período até a data Fifa de novembro nos permite experimentar algumas coisas e dar mais oportunidades a outros jogadores”, afirmou.
Aqui, o foco é na adaptação e incorporação de novos talentos ao elenco, ao mesmo tempo em que se busca um time cada vez mais definido. Com tantas mudanças, este amistoso contra o Japão se torna um dos muitos testes cruciais para a preparação da seleção brasileira rumo ao país do futebol, que é o futuro campo de batalha na luta pelo hexacampeonato.
Em resumo, a seleção brasileira enfrentará o Japão não apenas buscando a vitória, mas também como uma oportunidade de se reestruturar e de observar as melhores combinações táticas que poderão fazer a diferença em um torneio tão importante quanto a Copa do Mundo. Ancelotti, ao promover essas mudanças, reafirma seu compromisso em levar o Brasil a um novo patamar no futebol mundial.