Brasil, 14 de outubro de 2025
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Bondi ameaça e confronta no Senado durante audiência tensa

A Procuradora-Geral Pam Bondi protagonizou um debate acalorado, frustrando senadores e expondo forte defesa de Donald Trump.

Nesta terça-feira, durante audiência no Senado, a Procuradora-Geral Pam Bondi deixou os presentes perplexos com sua postura agressiva e respostas evasivas às perguntas dos legisladores. Ela proporcionou uma das sessões mais assertivas e polêmicas do ano, defendendo veementemente Donald Trump e questionando a imparcialidade dos democratas.

Bondi desafia senadores e se recusa a responder perguntas

Ao longo de horas de depoimentos, Bondi interrompeu repetidamente os senadores, questionando sua integridade e acusando-os de partidarismo, especialmente ao ser questionada sobre os arquivos de Epstein, investigações do Departamento de Justiça e ações relacionadas ao período do Capitólio em 6 de janeiro. “Como darei a minha resposta? Sou uma procuradora de carreira!” exclamou, com tom agressivo.

Confrontos e acusações no plenário

Senadores como Dick Durbin (D-IL) criticaram a conduta de Bondi, afirmando que ela “não estava desempenhando a função adequada”, destacando sua reação emocional e recusa em responder às questões mais básicas. Durante o confronto, ela também dirigiu palavras duras a colegas democratas, como Sheldon Whitehouse (D-RI), a quem chamou de “mau informado”, e fez acusações infundadas de financiamento por “dinheiro obscuro”.

Defesa veemente de Trump e ataques às investigações

Bondi não poupou críticas às investigações sobre o ex-presidente, rotulando a investigação do Jan. 6 de “dinheiro desperdiçado” de US$ 50 milhões e dizendo que tudo não passaria de tentativa de colocar Trump na prisão. Ela também se colocou na defesa de ações militares e das forças de segurança, acusando os democratas de má vontade na gestão de questões de segurança nacional, como as operações de tropas federais em cidades como Chicago e Los Angeles.

Impasses e recusa em responder a questões chave

Questionada sobre possíveis conflitos de interesse envolvendo Trump e uma doação de US$ 400 milhões por Catar, Bondi manteve postura defensiva, alegando que a questão não era da sua competência. Quando indagada sobre a entrega de gravações relativas ao oficial Tom Homan, ela se mostrou evasiva, recusando-se a fornecer detalhes que pudessem aprofundar o entendimento das investigações.

Reações e impacto da audiência

O senador Dick Durbin descreveu a postura de Bondi como “sem precedentes”, destacando sua irritação crescente com a forma como ela conduzia as perguntas. A sessão revelou uma forte polarização, com Bondi focada em atacar os democratas e defender Trump, ao passo que os senadores de oposição lamentaram sua conduta pouco apropriada à função parlamentar.

O episódio expôs o debate sobre a apuração de supostos abusos do departamento na era Trump, além de evidenciar a tensão entre os poderes Legislativo e Executivo quanto à imparcialidade do sistema judicial e de segurança nacional.

Perspectivas futuras na investigação

Com a continuidade das investigações, espera-se que o Senado revise materiais adicionais e avalie se as atitudes de Bondi comprometem a integridade do órgão. A polarização do momento aponta para uma prolongada disputa sobre o papel do Departamento de Justiça e a influência de interesses políticos em investigações cruciais para o país.

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