Brasil, 14 de outubro de 2025
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Ancelotti pede resiliência mental após derrota do Brasil para o Japão

Técnico italiano destaca importância de aprender com erros para a Copa do Mundo de 2026.

Após a surpreendente derrota por 3 a 2 da seleção brasileira para o Japão, em Tóquio, o técnico Carlo Ancelotti fez um apelo por resiliência mental entre seus jogadores. Esta não foi apenas mais uma partida, mas sim um teste que se revelou desafiador, marcando a primeira derrota do Brasil para a equipe asiática. Ancelotti, que assumiu o comando da seleção em maio, destacou a importância de aprender com os erros, especialmente em um momento crucial de preparação para a Copa do Mundo que ocorrerá no próximo ano na América do Norte.

A importância da adaptabilidade

Desde que chegou ao cargo, Ancelotti tem enfatizado a criação de uma equipe não apenas talentosa, mas também capaz de se adaptar a diferentes situações e adversários. Apesar dos sinais de progresso nas partidas anteriores, a derrota para o Japão trouxe à tona áreas que necessitam de melhorias. A decisão do técnico de realizar alterações significativas na escalação, especialmente após uma vitória convincente de 5 a 0 sobre a Coreia do Sul, foi questionada. “Não, não está tudo bem. Quando a equipe perde, ficamos chateados, o que é normal. Eu não gosto de perder, e os jogadores também não. Temos de aprender com essa derrota”, ressaltou Ancelotti em sua coletiva de imprensa.

Análise da partida

No primeiro tempo, o Brasil mostrou um bom domínio, abrindo uma vantagem de 2 a 0. Contudo, no segundo tempo, o cenário mudou drasticamente. A equipe japonesa, em uma impressionante virada, marcou três gols em apenas 20 minutos. Ancelotti afirmou que, até o erro de Fabrício Bruno no primeiro gol japonês, o jogo estava sob controle. “Depois disso, a equipe desmoronou mentalmente. Esse foi o maior erro da equipe”, lamentou o técnico. Ele reconheceu que o resultado foi um reflexo da incapacidade do Brasil de se reerguer após esse erro crucial.

Erros individuais e convocação para a Copa do Mundo

Questionado sobre se os erros individuais poderiam afetar a convocação de alguns atletas para o Mundial, Ancelotti foi enfático ao afirmar que tal decisão não está baseada em falhas individuais, mas sim na reação do coletivo. “O que temos de avaliar é a reação da equipe após o primeiro erro, que não foi boa. É uma boa lição para o futuro”, concluiu. O foco, segundo ele, deve ser o aprendizado que pode surgir de situações adversas, essenciais para uma equipe que aspira conquistar o troféu mais desejado por seleções nacionais.

Próximos desafios da seleção

Os próximos amistosos do Brasil acontecem contra Senegal e Tunísia em novembro, precisando ser jogados na Inglaterra e na França, respectivamente. Ancelotti utilizá-los como oportunidades para testar novas estratégias e formações. “Estas e a próxima pausa internacional são períodos de testes, e continuaremos testando em novembro”, afirmou. Ele acredita que é vital encontrar um equilíbrio dentro da equipe para os desafios que virão do torneio mundial. “Na Copa do Mundo, temos de encontrar um equilíbrio. Temos de aprender com nossos erros. Foi uma boa lição esta noite”, finalizou.

O caminho até a Copa do Mundo será longo, mas com o foco em resiliência e aprendizado, Ancelotti e sua equipe têm a oportunidade de se reforçar e garantir um desempenho sólido no torneio. As lições aprendidas após a derrota para o Japão servirão como um alerta e um passo necessário rumo ao sucesso internacional.

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