Brasil, 13 de outubro de 2025
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Trump afirma que escândalo Watergate foi uma “fraude”; opinião gera revolta

Neste domingo, Donald Trump foi duramente criticado após publicar uma declaração na plataforma Truth Social na qual sugere que o escândalo Watergate, responsável pela renúncia do então presidente Richard Nixon, foi uma “fraude ilegal”. A mensagem gerou grande repercussão e indignação entre especialistas em história e política americana.

Trump e a tentativa de reescrever a história do Watergate

Na postagem, Trump afirmou que a acusação relacionada ao seu impeachment na Ucrânia foi uma “fraude ainda maior” do que o Watergate, além de pedir às autoridades e ao Congresso que investiguem a questão. A declaração foi vista como uma tentativa de minimizar um dos maiores escândalos políticos da história dos Estados Unidos.

“O escândalo da Ucrânia (do meu impeachment!) foi uma fraude muito maior do que Watergate. Espero sinceramente que as autoridades necessárias, incluindo o Congresso, estejam investigando isso!”, escreveu Trump em sua rede social.

Reações da comunidade e análise de especialistas

Especialistas em história americana reagiram com incredulidade às declarações. Segundo o site Britannica, o Watergate foi um escândalo político que envolveu escutas ilegais e conspirações dentro da administração Nixon, levando à sua renúncia em 1974. Reescrever essa narrativa tem sido considerado uma tentativa de afetar a percepção pública de um episódio crucial na história do país.

Para analistas políticos, a mudança na narrativa de Trump reflete sua estratégia de contestar narrativas tradicionais e consolidar sua base de apoiadores. “Ao deslegitimar eventos históricos, ele busca criar uma versão própria, independentemente dos fatos”, comenta Maria Oliveira, especialista em comunicação política.

Impacto e repercussões

A declaração de Trump reacende debates acalorados sobre o uso das redes sociais por figuras públicas e ex-presidentes para distorcer fatos históricos. A controvérsia também alimenta a polarização política no país, com opositores enfatizando a importância de preservar a memória democrática.

O episódio reforça a ongoing disputa pelo controle da narrativa histórica nos Estados Unidos, desafiando os padrões tradicionais de veracidade e objetividade. Estadistas esperam que os órgãos competentes estejam atentos às declarações que podem influenciar a opinião pública de maneira enganosa.

Ainda não há informações de investigações oficiais relacionadas à afirmação de Trump, mas o episódio demonstra como a política americana permanece sob forte influência de figuras controversas dispostas a reescrever sua própria versão do passado.

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