Brasil, 13 de outubro de 2025
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Incertezas sobre presença dos EUA na COP30 em Belém

Ainda sem confirmação, a participação dos EUA na COP30 deixa dúvidas a menos de um mês do evento.

Faltando menos de um mês para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, que ocorrerá em Belém, no Pará, a presença dos Estados Unidos (EUA) ainda é incerta. O evento, que promete reunir líderes e representantes de diversos países para discutir a crise climática, está gerando perguntas sobre a participação dos norte-americanos, uma potência envolvida em questões ambientais globais.

Convite do presidente Lula e resposta da COP30

Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um convite especificamente ao presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma ligação telefônica. Apesar da iniciativa, André Corrêa do Lago, presidente da COP30, afirmou que não há indicações de que os EUA enviarão uma delegação ao evento. Essa situação levanta preocupações sobre o impacto da ausência americana nas discussões e nos acordos a serem estabelecidos na COP30.

“O Brasil tem essa circunstância de ser um dos raríssimos países que têm relações com todos os outros do mundo. Se nós estamos fazendo a maior conferência da ONU, é normal que o Brasil insista que queira que todos venham. O presidente Lula está muito claro com isso, de que essa é uma porta aberta para todos, e todos serão bem-vindos. Mas não há ainda indicação de delegação [dos EUA]”, declarou Corrêa do Lago.

Preparativos e a Pré-COP em Brasília

A declaração de Corrêa foi feita durante a abertura do primeiro dia de Pré-COP, um encontro de negociadores que ocorre em Brasília e busca discutir temas essenciais para a conferência de Belém. Este evento começou na segunda-feira (13/10) e se estende até a terça-feira. Surpreendentemente, mesmo com a relevância do encontro, os EUA não enviaram nenhum representante, aumentando a incerteza sobre sua posição nas deliberações climáticas globais.

Alinhamento entre os países presentes

Apesar da ausência dos Estados Unidos, Corrêa do Lago destacou um forte alinhamento entre os cerca de 60 países que estão participando do evento. A ênfase na importância do multilateralismo, bem como a necessidade de adaptação às mudanças climáticas, foram temas centrais nas discussões do primeiro dia de conferência. “Deu para sentir um alinhamento grande com o desejo do fortalecimento do multilateralismo, disso não há dúvida”, afirmou o presidente da COP30.

A possibilidade de uma ausência significativa dos EUA na COP30 pode não apenas influenciar as dinâmicas de negociação, mas também repercutir nas expectativas globais quanto aos compromissos ambientais e iniciativas climáticas. O Brasil, que se posiciona como um líder na luta contra as mudanças climáticas na América Latina, continua a buscar um diálogo aberto com todas as nações, ressaltando a importância da colaboração em tempos de crise ambiental.

O que esperar da COP30 em Belém

A expectativa em torno da COP30 é alta, com líderes mundiais e representantes de diferentes nações aguardando ansiosamente por novas diretrizes e compromissos. A ausência dos EUA, se confirmada, poderá levantar questões sobre como os demais países irão equilibrar suas agendas e prioridades nas discussões sobre mudanças climáticas. O Brasil, com sua diversidade ambiental e social, provavelmente se tornará um ponto focal para a formulação de soluções pragmáticas e eficientes.

Com a conferência se aproximando, as discussões nas próximas semanas serão cruciais não apenas para o êxito do evento, mas para o futuro das políticas climáticas globais. A esperança é que, apesar das incertezas, a COP30 em Belém possa pavimentar o caminho para um futuro mais sustentável, com o compromisso de todos os países envolvidos.

Para mais informações sobre a COP30 e o cenário das mudanças climáticas no Brasil e no mundo, acompanhe as atualizações.

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