Brasil, 13 de outubro de 2025
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Idosa em coma após erro médico gera revolta em Santos

Uma idosa enfrenta graves sequelas após negligência em hospital de Santos, levantando questões sobre atendimento médico.

No último mês de março de 2023, uma idosa de Santos buscou atendimento no pronto-socorro de um hospital local, apresentando queixas de dor abdominal intensa, náuseas e enjoos. O primeiro diagnóstico, segundo informações da família, foi de infecção urinária, e após receber a medicação, ela foi liberada para casa. No entanto, sem a melhora esperada e com os sintomas persistindo, a idosa voltou ao hospital, onde um novo diagnóstico, desta vez de cálculo renal, foi realizado. Após nova medicação, a paciente foi liberada novamente, mas a situação tomaria um rumo inesperado.

Descobrindo novos problemas de saúde

Após ser diagnosticada erroneamente duas vezes, a idosa continuou a apresentar sintomas severos, que culminaram em um quadro de emergência. Preocupados, familiares decidiram acompanhá-la até o hospital novamente. O que estava previsto apenas como um procedimento rotineiro acabaria revelando um erro médico que mudaria a vida da idosa para sempre.

Erros que poderiam ser evitados

Durante uma cirurgia de emergência, a equipe médica responsável cometeu a grave falha de deixar uma gaze dentro do abdômen da paciente. Após o procedimento, a idosa passou dias sem receber os cuidados adequados. Quando finalmente foi descoberta a negligência, já era tarde demais: as consequências foram severas, e a idosa acabou entrando em coma.

A filha da paciente, desesperada com a situação, fez um apelo nas redes sociais, compartilhando a história da mãe e denunciando o caso como uma clara negligência médica. “É revoltante ver o que aconteceu com a minha mãe. Um simples diagnóstico poderia ter salvado a vida dela, e agora temos que lidar com as consequências de um erro que poderia ter sido evitado”, desabafou.

A repercussão do caso

A história da idosa gerou uma onda de revolta na comunidade de Santos. Usuários de redes sociais começaram a se mobilizar, exigindo justiça e melhores condições de atendimento nos hospitais. O caso também reabriu o debate sobre a importância do cuidado e da responsabilidade dos profissionais da saúde.

Dr. João Almeida, médico e professor de ética médica, afirmou que “casos como este são um alerta sobre a importância de um atendimento humanizado e da necessidade de um sistema de saúde que priorize a segurança do paciente”. Ele enfatiza que cada erro deve ser analisado e que os profissionais da saúde precisam ser responsabilizados. “A saúde é um direito de todos, e falhas como essa não podem ser aceitas. A confiança entre paciente e médico deve ser sempre priorizada”, concluiu.

A luta por justiça

Com o estado de saúde da mãe cada vez mais crítico, a filha decidiu buscar a justiça, entrando com um processo contra o hospital e a equipe médica envolvida. “Nós não podemos deixar que erros como esse se tornem comuns. Precisamos de respostas e de uma mudança real dentro do nosso sistema de saúde”, declarou.

O caso da idosa em coma após erro médico ressalta a vulnerabilidade dos pacientes na busca por cuidados de saúde e a necessidade urgente de um olhar mais atento por parte das instituições. Enquanto a família da idosa luta por justiça, a comunidade se mobiliza, pedindo não apenas respostas, mas mudanças que possam evitar dramas semelhantes no futuro.

A posição do hospital

Em resposta à repercussão do caso, o hospital em questão divulgou um comunicado afirmando que está colaborando com as investigações e que a segurança dos pacientes é prioridade. No entanto, muitos ainda questionam a veracidade dessa afirmação, dada a gravidade da situação enfrentada pela idosa.

À medida que a família da paciente luta por justiça, a sociedade observa atentamente, esperando que o desfecho deste triste episódio traga não apenas esclarecimentos, mas também melhorias no atendimento médico em todo o Brasil. O que ocorreu com a idosa é um alerta sobre a necessidade de uma escuta mais atenta das queixas dos pacientes e de um atendimento mais humano e eficiente.

A história continua a ser acompanhada, e a esperança é que, ao final, se possa encontrar um caminho que previna que outros pacientes tenham que passar pelo mesmo tipo de sofrimento.

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